Israel descobre célula terrorista do Hamas que planejava ataques suicida com homens-bomba
A Agência de Segurança Israelense (ISA) desmantelou um grupamento terrorista de larga escala, ligado ao Hamas, em uma operação durante as últimas semanas. Esse grupo, de Abu Dis (Gaza), ao leste de Jerusalém, vinha planejando efetuar múltiplos ataques terroristas em Israel, inclusive com homens-bomba.
Na operação, foram presos 25 envolvidos, em sua maioria estudantes da Universidade de Abu Dis, liderados por Amad Ahmed Mussah Azzam, 24 anos, de Kalkilya (Norte de Jerusalém).
A investigação, que perdurou pelas últimas semanas, conseguiu localizar um laboratório e grande quantidade de material explosivo no apartamento alugado de Azzam, em Abu Dis. Foram confiscados diversos equipamentos ilegais usados para a confecção das bombas, comprados em uma loja em Ramallah.
Azzam soube tirar vantagem do livre-acesso dos estudantes da Universidade de Abu Dis. De fato, um dos terroristas, Hazem Sandouka, 22 anos, morador da Cidade Velha, em Jerusalém, foi recrutado por ter acesso a materiais necessários à efetivação dos ataques. Além disso, Sandouka era responsável pela coleta de dados sobre os alvos dos ataques e por facilitar a passagem de mais explosivos e terroristas pela Linha Verde - a fronteira entre Israel e os demais territórios da região.
Outro terrorista, Fahadi Abu Kiya'an, 19 anos, era cidadão israelense, originário de Hura, uma comunidade beduína no deserto de Negev. Segundo as investigações, além das atividades ligadas ao Hamas em Abu Dis, Kiya'an e Sandouka tinham ligações com o ISIS - Estado Islâmico do Iraque e Síria.
O grupo estava planejando um ataque no começo de outubro na Linha Verde, usando carro-bomba ou um suicida com cinturão explosivo, conforme informações coletadas pela ISA. Além disso, foi descoberto em Beit Lechem, região com alta concentração de estudantes da Universidade de Abu Dis, outro grupo ligado ao Hamas que planejava ataques suicidas em Israel.
Fonte: TPS / Texto: Alexander Apfel, com colaboração de Michael Bachner / Tradução: Reginaldo Ramos.
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