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AP
Foto de agosto de 2006 mostra Ilan Grapel em um hospital
depois de ter sido ferido durante conflito entre Israel e Líbano
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As autoridades do Egito libertaram nesta quinta-feira um homem acusado de espionar para Israel em troca da libertação de dois egípcios que estavam em prisões israelenses, em uma nova troca de prisioneiros entre os dois países.
O espião Ouda Tarabin ficou 15 anos preso no Egito e já tinha cumprido sua pena, segundo a agência oficial egípcia "Mena".Uma fonte oficial, citada pela agência, acrescentou que é esperada a libertação de outros cidadãos egípcios presos em Israel em breve, mas não deu mais detalhes.
Não vazou (informação) a identidade dos presos egípcios libertados nesta troca nem os motivos pelos quais estavam presos em Israel.Tarabin, um beduíno árabe-israelense, foi detido em 2000 depois de cruzar ilegalmente a fronteira entre Israel e Egito, e depois foi condenado por espionagem.
Em outubro de 2011, Egito e Israel chegaram a um acordo para trocar 25 presos egípcios pelo suspeito de espionagem Ilan Grapel, israelense-americano de 27 anos.
O Egito lutou contra Israel em quatro guerras - 1948, 1956, 1967 e 1973, mas foi o primeiro país árabe a assinar um acordo de paz com Tel Aviv, em 1979.As relações entre os dois países sempre foram frias e se deterioraram particularmente durante o ano em que o islamita Mohammed Mursi foi presidente do Egito.
No entanto, a derrubada de Mursi em julho de 2013 e a chegada de Abdul Fatah al Sisi ao poder representaram um reviravolta na cooperação entre os dois países, especialmente no campo da segurança.