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Terrorista que esfaqueou policial em Jerusalém é sentenciado a 16 anos de prisão

Terrorista que esfaqueou policial em Jerusalém é sentenciado a 16 anos de prisãoEscrito por Michael Bachner/TPS, em 11 de novembro de 2015

Jerusalém (TPS) - Musa Ajlouni, um morador de 21 anos da  Cidade Velha de Jerusalém foi sentenciado a 16 anos de prisão pelo Tribunal Distrital da cidade, por esfaquear e tentar assassinar dois policiais no Portão do Leão, em dezembro de 2014. Ajlouni foi acusado e condenado em dois julgamentos separados por tentativa de homicídio e agressão qualificada - um para cada policial atacado.

A sentença final é relativamente leve, uma vez que a pena máxima que Ajlouni poderia ter recebido seria de 50 anos: 25 por cada acusação. Entretanto, o promotor público conseguiu um acordo para reduzir sua pena em 34 anos.

"Essa é a punição mais leve que pudemos conseguir", disseram à Tazpit Press Service (TPS) Muhammad Mahmoud e Shimon Kokosh, que representaram Ajlouni no julgamento. De acordo com a acusação, durante 2014 Ajlouni decidiu levar a cabo um ataque terrorista em que pudesse assassinar soldados ou policiais israelenses.

"Em 26 de dezembro de 2014, às 6 horas e 8 minutos da manhã, o acusado se dirigiu a uma área de polícia de fronteira próxima ao Portão do Leão, na Cidade Velha de Jerusalém, armado com uma faca de açougueiro e avistou os policiais Itai Tarab e Diyah Aza", segundo o inquérito. "O acusado então atacou os dois policiais com a faca, golpeando-os repetidamente na região do tórax, com a clara intenção de matá-los. Em seguida, Ajlouni fugiu da cena do crime".

Como resultado do ataque, Diyah Aza recebeu cortes profundos e danos aos tendões e nervos de sua mão esquerda, tendo também perdido dois dedos. O policial também ficou levemente ferido no pescoço. Itai Tarab foi esfaqueado na nuca, próximo à orelha direita.

Essa não foi a primeira vez em que Musa Ajlouni foi indiciado por crime de motivações políticas. Uma investigação conduzida pela TPS revelou que ele já foi acusado antes por agressão qualificada a policiais e por causar desordem, ambos os fatos ocorridos na região do Monte do Templo. Naquela ocasião, Ajlouni também obteve uma redução de sentença, dos 5 anos máximos para apenas 7 meses de prisão. Ele ainda tem 4 acusações adicionais por ações similares cometidas durante a adolescência, bem como indiciamentos por roubo, arrombamento e uso de drogas.

Tradução: Graziela Dreilich
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