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Israel se prepara para a intensificação da violência após ataque do ISIS no Sinai

Na esteira dos ataques de quarta-feira, 1/7, no Sinai, o ministro da Defesa de Israel Moshe Yaalon e o chefe de pessoal das Forças de Defesa de Israel (IDF) Gadi Eizenkot ordenaram que uma rodovia no sul do país fosse fechada para tráfego de civis a partir das 5 horas da manhã de sexta-feira, 3/7.

“O fechamento da rodovia é temporário de acordo com uma avaliação da situação de segurança e pelo compromisso de proteger a segurança dos cidadãos israelenses”, disse a IDF em declaração divulgada na noite de quinta-feira, 2/7.

Na quinta-feira, 2/7, pela manhã, o primeiro-ministro Netanyahu expressou suas condolências ao governo egípcio depois dos ataques terroristas na quarta-feira às instalações militares no Sinai, que deixaram pelo menos 70 egípcios mortos, principalmente soldados. “Nós vimos o ISIS atuando com extrema crueldade nas nossas fronteiras norte e sul”, disse Netanyahu na declaração. 

“Nós enviamos nossas condolências ao governo egípcio e às famílias daqueles que foram mortos em batalha”, ele acrescentou.

O fechamento da rodovia, que atravessa o deserto do Negev em direção à cidade mais ao sul de Israel, Eilat, surgiu depois que os oficiais de segurança de Israel expressaram preocupação que o Waliyat Sinai (Província do Sinai), o grupo terrorista filiado ao ISIS, responsável pelos ataques, possa estar planejando atacar Israel também.

“Nós estamos com nossos olhos abertos e estamos em completa coordenação com as forças de segurança do Egito”, informou um porta-voz da IDF citado pela mídia israelense, observando que a IDF tinha colocado um alerta máximo ao longo da fronteira de Israel com o Sinai. Até agora, a ação de Israel tem se limitado a ajuda ao Egito, permitindo que o Governo Sisi coloque mais tropas no Sinai do que são permitidas pelo tratado de paz Egito-Israel.

Em um comunicado separado, o major-general Yoav Mordechai, uma autoridade normativa militar superior para os territórios ocupados, chamou a atenção para a ligação entre a violência no Sinai e a organização terrorista Hamas. "Nós temos informações claras mostrando que o Hamas apóia o Walilat Sinai com armas e ajuda organizacional", disse Mordechai em entrevista à Al-Jazeera na quinta-feira, 2/7, citando os nomes dos comandantes do Hamas que Israel crê terem participado ativamente para ajudar o grupo islâmico.

Fonte: Tazpit Brasil / Texto: Ben Niran / Tradução: Aguinaldo Wechesler

Crédito da foto: Matanya Tausig/Flash90

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