![]() |
(Foto: AFP Photo/Menahem Kahana) |
Manifestantes protestaram contra o racismo e a brutalidade policial.
Porta-voz diz que cinco pessoas foram detidas e não houve feridos.
Israelenses de origem etíope entram em confronto com policiais durante protesto contra brutalidade policial e racismo, em Tel Aviv, na quarta-feira (3)
Israelenses de origem etíope entram em confronto com policiais durante protesto contra brutalidade policial e racismo, em Tel Aviv, na quarta-feira (3) (Foto: AFP Photo/Menahem Kahana)
Judeus israelenses de origem etíope enfrentaram a polícia, nesta quarta-feira (3), em Tel Aviv, durante uma manifestação não autorizada.
Acompanhados de um forte esquema policial, cerca de 200 manifestantes se reuniram no centro da cidade para denunciar o que chamam de racismo institucionalizado. Alguns tentaram bloquear as ruas, mas foram impedidos pelos agentes.
O porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, disse à AFP que cinco pessoas foram detidas por desacato, mas ninguém ficou ferido.
![]() |
Centenas de israelenses de origem etíope participam de manifestação contra brutalidade policial e racismo, em Tel Aviv, |
Violentos incidentes foram registrados nas manifestações organizadas no início de maio, em Jerusalém e Tel Aviv. Nesta última, pelo menos 60 pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridas.
Em Israel, vivem mais de 135 mil judeus etíopes, descendentes de comunidades isoladas e tardiamente reconhecidas pelas autoridades religiosas israelenses.
A decisão acarretou a chegada de mais de 80 mil etíopes a Israel, em ondas ocorridas em 1984 e 1991. Essa comunidade teve de superar um abismo cultural e enfrentar uma integração difícil na sociedade israelense.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente Reuven Rivlin denunciaram, em diferentes ocasiões, o racismo contra os judeus negros.