
"A direção do exército israelense autoriza a reabertura de lojas na rua Sahla, que liga com um setor próximo à mesquita Ibrahim", na parte antiga de Hebron, declarou à imprensa o prefeito, Dawud al Zaatari.
"É a primeira vez que o exército autoriza a reabertura destas lojas desde o começo da segunda Intifada", o levante palestino de 2000, acrescentou.
Desde então, o exército israelense fechou mais de 500 lojas em Hebron e as 70 anunciadas serão as primeiras a reabrir.
Após ouvir esta informação, três comerciantes correram até os seus estabelecimentos. Embora tenham conseguido chegar ao interior, foram impedidos de reabri-los ao público pelos soldados, segundo um fotógrafo da AFP presente no local.
"Fomos informados que poderão abrir a partir de sexta-feira", informou Zatari.
A poucos dias do início do mês sagrado de jejum dos muçulmanos, o Ramadã, o exército israelense deveria também abrandar as restrições de circulação, abrindo duas estradas ao sul da cidade, que permanecem fechadas há anos.
O exército por enquanto não confirmou, nem desmentiu estas informações.
Hebron, a maior cidade da Cisjordânia, é um barril de pólvora, onde moram, sob a proteção das forças de segurança, 700 colonos judeus entre mais de 200.000 palestinos.