
Cerca de duas décadas depois, as motivações o atentado continuam obscuras. Existem suspeitas de que a explosão teria ocorrido em função de um acidente enquanto agentes secretos manipulavam bombas no interior da embaixada.
Mais recentemente, porém, as investigações sobre o caso se tornaram um instrumento de luta política da oposição, que tenta desgastar o governo da presidente Cristina Kirchner.
O gesto de Timerman significa uma declaração de guerra aos grupos que controlam a Amia, que, na visão do governo argentino, têm se aliado à oposição conservadora para desgastar Cristina.
Junto com a ruptura anunciada por Timerman, o governo se mobiliza para estimular a criação de grupos que representem os judeus do país sem caráter hostil a Cristina.
Na semana passada, ela acusou os fundos abutres de estarem de terem vínculos estreitos com dirigentes da Amia e da Daia, que engloba todos grupos judeus do país.