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A tale of love and darkness

Coisas JudaicasNatalie Portman em hebraico.

Outro período da história do povo judeu, os primeiros anos do Estado de Israel, é evocado no primeiro filme dirigido por Natalie Portman, "A tale of love and darkness", a partir da autobiografia do israelense Amós Oz.

Filme comovente, conta a história da família do escritor, de judeus do leste europeu que, forçados pelo antissemitismo, foram para a terra prometida. Um percurso que ecoa a história da família de Natalie Portman.

Descreve a infância do pequeno Amós, filho único, e sua estreita relação com sua mãe.

Natalie Portman interpreta a mãe, Fania, que perde gradualmente a esperança ao longo do tempo, conforme suas ilusões desaparecem. Amós Oz aparece em pessoa na tela, no início e no final do filme, onde escreve em hebraico a palavra "mamãe".

O filme foi rodado em hebraico, a língua fluente da israelense-americana. Jerusalém é a cidade natal da atriz, que ela deixou aos 3 anos para ir viver nos Estados Unidos.
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Ele desliza pela feliz juventude de Fania em Rivne (atualmente cidade ucraniana), mas se concentra no período de 1945-1953, um ano após o suicídio da jovem mulher de 39 anos, quando Amos tinha apenas 12 anos.

Esposa e mãe amorosa, Fania afunda na depressão, uma vez que "a vida não cumpriu nenhuma das promessas de sua juventude", segundo Amós Oz.

Na tela, a história pequena e grande se entrelaçam. Lá fora, os judeus de Jerusalém, pobres, dão boas-vindas à proclamação do Estado de Israel. Em breve haverá a guerra entre judeus e árabes.

Adolescente, Amos foge de sua família para viver em um kibutz. Ao longo de sua vida, o escritor questionará as razões para o suicídio de sua mãe.


          

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