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A rainha de Sabá

A rainha de Sabá
Edward Poynter (1836-1919) em “A Visita da Rainha de Sabá ao Rei Salomão

Sabá (cujo nome significa “pão do céu e da paz”) era um país rico em ouro e outras pedras preciosas, bem como incenso e especiarias exóticas procurados pelos reinos vizinhos. Ao saber que nas proximidades havia um rei muito rico e sábio, a Rainha de Sabá e viajou até ele com vários presentes, incluindo aproximadamente 4 toneladas e meia de ouro, além de muitas pedras preciosas especiarias e belas madeiras, pretendendo saber a fonte e a origem da sabedoria e riqueza daquele povo estrangeiro
Uma mulher negra inteligente, que fez perguntas ardilosas ao Rei Salomão. Esta era a Rainha de Sabá, que desejava saber se ele era tão sábio quanto se comentava. Assim, a Bíblia (I Reis, 10:1-13). está interessada nela por causa de sua inteligência, embora as escrituras também mencionem detalhes de sua riqueza, beleza, elegância e ternura.
A rainha de Sabá
Afresco etíope da rainha de Sabá rumo a Jerusalém,
 cavalgando e armada com espada e lança
(Museu Nacional de Addis Ababa)
De acordo com a tradição  judaico-cristã, Salomão foi o mais sábio, o mais rico e o mais famoso dos reis de Israel, e construtor do primeiro templo de Jerusalém. O rei Salomão apaixonou-se profundamente pela Rainha de Sabá e dedicou a ela o livro de Cantares (Cântico dos Cânticos),  descrito de maneira tão poética, tão livre e  eloqüente, que faz do Cântico dos Cânticos um dos mais belos poemas de amor da literatura universal, uma verdadeira ode à beleza e elegância da mulher negra.

“Mulheres de Jerusalém, eu sou negra e bela. Sou negra como as tendas de Quedar, como as cortinas do palácio de Salomão”. (Septuaginta; Cantares de Salomão  1.5)


A biografia da Rainha de Sabá está registrada na História  de diversos povos por intermédio do livro sagrado dos judeus (Torá), muçulmanos (Alcorão), etíopes rastafaris (Kebra Nagast ou “Glória dos Reis) e dos cristãos(Bíblia).  Os islâmicos a chamam de Belkis, os etíopes de Makeda e o historiador judeu Flávio Josefo a denomina de Nicaula, afirmando que o governo da Rainha de Sabá estendia-se da Etiópia ao Egito. Na história do povo sabeu radicado no sul da Arábia, Sabá de Biltis foi uma sábia rainha que levou seu povo à pura adoração ao Senhor.
No ano de 2008, os pesquisadores da Universidade de Hamburgo anunciaram que arqueólogos alemães descobriram  os restos do palácio da rainha de Sabá em Aksum, cidade sagrada da Etiópia. Sabá era conhecido como o país das mil fragrâncias; existiu por 1 800 anos e só desapareceu por volta do ano 600 da era cristã, pouco antes do advento do islamismo.

A rainha de SabáAo longo da História, Rainha de Sabá tem alimentado a imaginação de pintores, cineastas, historiadores .É retratada em 1512 nas Pinturas de Lambert Sustris, “A Chegada da Rainha de Sabá”, sendo tema de filmes como “Salomão e a Rainha de Sabá”, dirigido em 1959 por King Vidor, e “As Mil e Uma Noites”, de Pier Paolo Pasolini, filmado em 1973.
A versão alemã do  filme “Salomão e a Rainha de Sabá” dirigido por King Vidor em 1959
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