
Netanyahu confirmou a um site de informações, nesta segunda-feira (16), que os palestinos não terão um país próprio enquanto ele for primeiro-ministro. A declaração tem como objetivo atrair os eleitores da extrema direita diante dos sinais de vitória da União Sionista, de centro-esquerda.
Enquanto a opinião pública israelense parece mais preocupada com os problemas econômicos, Netanyahu decidiu apostar na retórica da segurança. Ele aproveitou o último dia da campanha para visitar um assentamento na Cisjordânia.
“O Likud vai continuar a defender os interesses vitais de Israel, ao contrário da esquerda”, disse o premiê na colônia de Har Homa, cuja criação ele defendeu durante seu primeiro mandato, em 1997.
Pela lógica, Netanyahu deveria ter resultados mais positivos nas pesquisas de intenção de voto, afinal, foi o próprio premiê que dissolveu o parlamento, mesmo que ainda tivesse dois anos de mandato pela frente. Para os analistas, o premiê subestimou os oponentes e, principalmente, errou ao focar a campanha eleitoral do Likud na ameaça do programa nuclear iraniano a Israel.