Wremyr Scliar
A ONU instituiu o 27 de janeiro como reverência à memória de 6 milhões de judeus mortos pelo nazismo durante a II Guerra Mundial. Uma advertência a todos os seres livres para combater ameaças à liberdade que possam repetir um novo Holocausto.
É preciso adquirir consciência individual, coletiva e tomar atitudes. É o que chamamos de memória ética. Ela implica em conhecer os fatos do Holocausto em sua dimensão histórica: a tentativa de aniquilação de um povo inteiro - os judeus – e sermos testemunhas, atentos a quaisquer movimentos que tentarem reviver o nazismo ou suas novas roupagens.
O nazismo foi resultado de uma construção organizada, estatal e privada, na qual formou-se um bando de facínoras que também buscavam resultados econômicos. As leis raciais, os campos de concentração e os assassinatos massivos são consequência da união entre Estado e interesses, dos quais os judeus, outros povos, grupos sociais e opositores ao regime foram vítimas. Ideias como a minimização do nazismo são úteis aos que pretendem encontrar novos bodes expiatórios para os problemas econômicos ou sociais, visando a manipular a opinião pública.
As novas gerações mostram-se, muitas vezes, incrédulas ou alheias aos fatos ocorridos. Temos o dever de esclarecer: o nazismo não foi um fato patológico na história da humanidade, ele é obra consciente de uma ideologia. Seus efeitos quase dizimaram a humanidade: 50 milhões de mortos, milhões de crianças órfãs, milhões de lares destruídos.
O mal se tornou banal (Hannah Arendt). Pessoas comuns aceitaram cumprir ordens genocidas, construíram campos de extermínio, colocaram gás letal nas câmaras, fizeram experiências bárbaras com pessoas vivas.
Quando se cria a Organização das Nações Unidas, uma carta de Direitos do Homem é anunciada. Seu primeiro artigo é o do compromisso com a defesa intransigente dos Direitos Humanos. Ela nasce das cinzas das chaminés dos crematórios dos campos de extermínio, num alerta: não esquecer, não permitir que se repita. A semente germina: em 1947, as Nações Unidas, lideradas pelo gaúcho Oswaldo Aranha, aprovam a partilha - renascia o Estado de Israel.
Professor da Pucrs
A ONU instituiu o 27 de janeiro como reverência à memória de 6 milhões de judeus mortos pelo nazismo durante a II Guerra Mundial. Uma advertência a todos os seres livres para combater ameaças à liberdade que possam repetir um novo Holocausto.
É preciso adquirir consciência individual, coletiva e tomar atitudes. É o que chamamos de memória ética. Ela implica em conhecer os fatos do Holocausto em sua dimensão histórica: a tentativa de aniquilação de um povo inteiro - os judeus – e sermos testemunhas, atentos a quaisquer movimentos que tentarem reviver o nazismo ou suas novas roupagens.
O nazismo foi resultado de uma construção organizada, estatal e privada, na qual formou-se um bando de facínoras que também buscavam resultados econômicos. As leis raciais, os campos de concentração e os assassinatos massivos são consequência da união entre Estado e interesses, dos quais os judeus, outros povos, grupos sociais e opositores ao regime foram vítimas. Ideias como a minimização do nazismo são úteis aos que pretendem encontrar novos bodes expiatórios para os problemas econômicos ou sociais, visando a manipular a opinião pública.
As novas gerações mostram-se, muitas vezes, incrédulas ou alheias aos fatos ocorridos. Temos o dever de esclarecer: o nazismo não foi um fato patológico na história da humanidade, ele é obra consciente de uma ideologia. Seus efeitos quase dizimaram a humanidade: 50 milhões de mortos, milhões de crianças órfãs, milhões de lares destruídos.
O mal se tornou banal (Hannah Arendt). Pessoas comuns aceitaram cumprir ordens genocidas, construíram campos de extermínio, colocaram gás letal nas câmaras, fizeram experiências bárbaras com pessoas vivas.
Quando se cria a Organização das Nações Unidas, uma carta de Direitos do Homem é anunciada. Seu primeiro artigo é o do compromisso com a defesa intransigente dos Direitos Humanos. Ela nasce das cinzas das chaminés dos crematórios dos campos de extermínio, num alerta: não esquecer, não permitir que se repita. A semente germina: em 1947, as Nações Unidas, lideradas pelo gaúcho Oswaldo Aranha, aprovam a partilha - renascia o Estado de Israel.
Professor da Pucrs