
Por isso, o presidente do WJC, Ronald Laude, convocou os franceses às ruas como forma de protesto contra os ataques terroristas. Ele espera uma reação de repulsa, tanto da população como das instituições, similar a ocorrida após o atentado à redação do semanário satírico "Charlie Hebdo".

Lauder considera que o sequestro ao mercado judeu hoje em Paris, onde morreram quatro reféns e o terrorista Amady Coulibaly, deixa vulnerável a terceira maior comunidade do mundo e a maior da Europa, com 600 mil pessoas.
"A vida judia na França não terá futuro se essa ameaça letal dos terroristas islâmicos não for confrontada de maneira rápida e efetiva", acrescentou em comunicado, garantindo que muitos judeus estão saindo do país, motivados pelo "auge do antissemitismo".
