Pergunta: Qual a opinião judaica sobre a proteção aos animais?
Resposta: O judaísmo dá grande importância ao tratamento adequado aos animais. A crueldade desnecessária para com os animais é estritamente proibida, e em muitos casos, é concedida a mesma sensibilidade aos animais, do que os próprios seres humanos (como o descanso no Shabat). O judaísmo sempre se preocupou com o bem-estar destes, mesmo quando grande parte do mundo não o fazia. O princípio básico por trás deste tratamento judaico, se chama “Tza’ar Ba’alei Chaim”, ou, sofrimento de seres vivos.
O judaísmo não expressa nenhuma opinião definitiva sobre o fato de os animais sentirem ou não a mesma dor física, ou psicológica, que os seres humanos, contudo, reconhece uma ligação entre a forma como uma pessoa trata os animais e a forma como uma pessoa trata os seres humanos. Segue-se a lógica de que uma pessoa que é cruel com um animal indefeso, provavelmente, será cruel, também, com pessoas indefesas. Mesmo que infelizmente não queira dizer que aqueles que tratem bem os animais, também tratarão bem as pessoas a sua volta.
Na Torá, todos aqueles que cuidam de animais são heróis, enquanto aqueles que os caçam são considerados, na maioria das vezes, pessoas perversas. Por exemplo: Jacó, Rebeca, Moisés e Davi eram pastores, que cuidavam com muito cuidado de seus animais. Alguns destes foram escolhidos para posições de grandeza justamente pela preocupação que tinham com os animais.
Por outro lado, os caçadores da Torá, Nimrod e Esaú, são retratados como perversos.
Contudo, nossos sábios deixam claro, que a Torá fornece à humanidade o domínio sobre os animais, o que nos dá o direito de usar os animais para necessidades legítimas. A carne animal pode ser consumida como alimentos, assim como peles de animais para proteger-nos do frio. A própria Torá, e outros escritos santos, são escritos em pergaminhos feitos de couro de animais.
Mesmo para estas finalidade, deve se tomar muito cuidado para não fazer com que o animal sofra. O abate Kosher foi criado para ser o mais rápido e indolor possível, e se causa dor, a carne torna-se imprópria ao consumo. É permitido também violar o Shabat (de maneira limitada) para salvar um animal que está sofrendo ou com risco de morte, e uma pessoa deve alimentar seus animais de estimação, antes mesmo de si mesmo.
Muito bom o poster. Fiz um poster certa vez a respeito, mas com a pespectiva do que não podemos nos alimentar, os ditos impuros e porque essa colocação seria dada. Otimo poster.
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