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CEO diz que "americanos são sujos"






CEO é acusado de racismo e diz que "americanos são sujos".

Lorenzo Delpani ( de óculos) posa ao lado da atriz Olivia Wilde e de Ron Perelman, maior acionista da Revlon.

Foto: Getty Images



Um ex-cientista da gigante de cosméticos de luxo Revlon acusa o italiano Lorenzo Delpani de discriminar americanos, negros e judeus.

O ex-diretor científico da Revlon, Alan Meyers, de 56 anos, está processando a empresa e o CEO e presidente da gigante de cosméticos de luxo americana por racismo devido a declarações e tratamento discriminatório contra americanos, judeus e negros. 

Segundo o site inglês Daily Mail, o executivo Lorenzo Delpani, nascido na Itália, teria chamado os americanos de "mentes pequenas", "sujos" e alegou ainda que não podia mais esperar para morar em um "país de verdade", uma vez que ele vive nos Estados Unidos, sede da empresa. Ele teria dito ainda que é declaradamente "anti-americano" e que o país presidido por Barack Obama está se transformando em uma espécie de Estado Islâmico, uma referência ao grupo extremista religosos do Iraque e Síria.

O ex-funcionário, que tem descendência judaica, disse ainda no tribunal que Delpani não escondia seu desprezo pelos judeus, um comportamento no mínino contraditório, já que o maior acionista da Revlon é Ron Perelman, um judeu americano. Meyers contou que ele vivia dizendo que "judeus estão sempre juntos" e que "ainda bem" que Perelman "não era mais assim". E que por isso, o CEO teria dito estar "chocado" quando soube que ainda haviam judeus na empresa.

Delpani também foi racista contra os negros. Após voltar de uma conferência na África do Sul, ele teria dito que conseguia "sentir o cheiro de uma pessoa negra quando ela entrava na sala".

Além das alegações racistas, Meyers acusa ainda o CEO de tê-lo demitido sem uma causa justa. Ele conta que alertou Delpani sobre a segurança de trabalho no laboratório de uma fábrica adquirida pela Revlon em 2013, na Espanha. O chefe teria ignorado e ainda o punido pelo aviso. Em uma reunião, ele teria obrigado o funcionário a se comportar como cavalete humano por 30 minutos, o que o teria levado ao hospital por problemas com estresse e nas costas.

Procurada, a Revlon disse que as alegações do ex-funcionário são "infundadas" e "sem mérito". A marca de cosméticos o acusa ainda de "ter lapsos críticos" e que ele falhou em não ter os altos padrões de trabalho exigidos pela marca de seus colaboradores.

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