
"Não há nenhuma intenção de mudar o status quo no Monte do Templo", o nome dado pelos judeus à Esplanada das Mesquitas, declarou um membro do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que pediu anonimato.
As crescentes tensões nos últimos meses em Jerusalém reviveram o temor sempre presente no mundo muçulmano de que Israel altere as regras que regem a Esplanada das Mesquitas. Esta preocupação foi reforçada recentemente com a publicação de artigos sobre uma possível nova legislação a este respeito.
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do mundo para os muçulmanos.
A Jordânia controla a fundação islâmica que administra a localidade.
Este lugar também é venerado por judeus, que acreditam ser o local da construção do segundo Templo. O Muro das Lamentações, vestígio do segundo Templo, situa-se muito perto da esplanada.
Os judeus têm o direito de visitar a esplanada em certas horas do dia e sob rigorosa vigilância, mas não têm o direito de rezar.
O jornal israelense Haaretz indicou nesta quarta-feira que o governo jordaniano pediu esclarecimentos a Israel esta semana sobre um projeto de lei que permitiria que judeus rezassem na esplanada.