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Guerra em Gaza faz turismo em Israel cair

Guerra em Gaza faz turismo em Israel cairGuerra em Gaza faz turismo em Israel cair 31% e perder milhões de dólares

País esperava recorde de visitantes, mas houve cancelamentos em massa. Imagem persiste mesmo após fim do conflito; indústria tenta se recuperar. Era para ser um ano de recorde no número de turistas em Israel. Mas tudo mudou quando a guerra de 50 dias entre Israel e Hamas gerou cancelamentos de massa de viajantes, esvaziando quartos de hotéis e atrações turísticas. 

O conflito prejudicou de forma significativa a próspera indústria do turismo israelense, causando perdas de centenas de milhões de dólares e gerando o temor de que o problema continue por mais tempo após o fim da guerra. “Nosso desafio é prevenir mais cancelamentos. Já se passou um mês desde que a guerra acabou, mas ainda há uma imagem entre os turistas de que não é seguro viajar para cá”, disse Oded Grofman, da Associação de Operadores de Turismo de Israel. Antes da guerra, o país esperava quebrar o recorde no número de visitantes. 

Há quase uma década, Israel vem vivendo um boom de turismo, com 3,6 milhões de estrangeiros chegando ao país no último ano. O turismo atualmente é uma indústria de US$ 5 bilhões e é responsável por criar mais de 110 mil empregos. Mas houve uma queda de 31% no número de visitantes durante a guerra, em comparação com 2013. 

Em agosto, a queda chegou a 36%. O número de visitantes nesse mês foi o mais baixo desde fevereiro de 2009. A guerra de Israel contra o Hamas ocorreu no início do pico da estação turística no país, que inclui julho e agosto e vai até o início do inverno. Israel declarou guerra no dia 8 de julho em resposta a ataques de foguetes vindos da Faixa de Gaza e para destruir túneis usados para atacar israelenses. 

Mais de 2.100 palestinos e 72 pessoas do lado israelense morreram. Israel e o Hamas assinaram um cessar-fogo em 26 de agosto. Nenhuma das baixas no lado israelense ocorreram nos destinos turísticos Jerusalém ou Tel Aviv, que resistiram a ataques de foguetes por estarem muito protegidos pelo sistema antimísseis Domo de Ferro. Mesmo assim, as imagens da guerra rodaram o mundo e assustaram os turistas. Um foguete que caiu perto do aeroporto internacional de Israel fez com que companhias aéreas europeias e americanas suspendessem voos para lá por 48 horas. O Ministério do Turismo de Israel estima as perdas em US$ 544 milhões. 

Espera-se agora que um fluxo maior de visitantes no pós-guerra para os feriados judaicos traga algum alívio, mas não o suficiente para compensar as perdas. Comerciantes na parte antiga de Jerusalém dizem que ainda sentem os efeitos da guerra. Ruas cheias de turistas comprando camisetas e souvenirs estão agora vazias. "Quando a Guerra com Gaza começou, acabou. Não havia ninguém. Era como se tivesse tido um toque de recolher”, diz Kevork Kahvedjian, dono de uma loja no local cujas vendas caíram 90%. A guerra também provocou o cancelamento de muitos espetáculos estrangeiros, como os de Neil Young, Backstreet Boys e Lana Del Rey. 

A indústria espera se recuperar. O Ministério do Turismo de Israel vai lançar novas campanhas em mercados como EUA. Alemanha e Rússia, buscando atingir nichos de viajantes em comunidades judias e cristãs. "As pessoas de fora podem achar que aqui é inseguro, mas na verdade é um país muito, muito seguro”, disse o ministro do turismo Uzi Landau.

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