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Zara retira do mercado pijama depois de críticas da comunidade judaica

Zara retira do mercado pijama depois de críticas da comunidade judaica
A multinacional de roupa espanhola já retirou do mercado um pijama para crianças que se assemelhava aos uniformes, impostos pelo regime nazi, aos judeus durante o holocausto. A Zara reagiu desta forma à onda de contestação contra a marca espanhola.
Um pijama para crianças, entre os três meses e os três anos, com riscas horizontais e uma estrela amarela, com seis pontas, causou um movimento de indignação internacional, especialmente por parte da comunidade judaica. A marca é a espanhola Zara que, entretanto, já anunciou a retirada do mercado do referido pijama.

A semelhança aos uniformes que os judeus eram obrigados a vestir nos campos de concentração nazis, gerou uma forte onda de contestação, nomeadamente por parte da comunidade judaica e dos meios de informação israelitas.

O jornal Haaretz deixa mesmo a questão: "O que estavam eles a pensar?". Esta publicação questiona como terá sido possível a marca espanhola ter colocado no mercado uma peça de vestuário que pudesse espoletar tal onda de críticas.

Já o Jerusalem Online cita as reacções de clientes da marca depois de terem sido confrontados com a fotografia do pijama. "Qualquer pessoa sã consegue ver as semelhanças. É quase igual ao uniforme dado pelos nazis durante a Segunda Guerra, até com uma estrela amarela".

Este jornal refere que também na página de Facebook da Zara surgiram críticas. "Estão mesmo a pensar vender isto?" e "alguém devia ter aprendido história antes de querer vender isto", são outras reacções citadas.

A Zara afirma que a estrela amarela, de seis vértices, é o símbolo das estrelas utilizadas pelos "sheriffs" norte-americanos. Tal intenção parece confirmar-se quando se vê o nome atribuído ao pijama na plataforma online de venda de vestuário da Zara: "Sheriff striped shirt", ou seja "camisola de Sheriff às riscas".

Apesar das garantias deixadas pela Zara, a multinacional espanhola ordenou mesmo a retirada do mercado do pijama às riscas que estava disponível, para venda, no sítio oficial da marca e em países como Israel, França, Dinamarca ou Suécia, refere o Guardian.

Este caso assemelha-se à situação ocorrida em 2012 com a marca de vestuário dinamarquesa Wood Wood. Esta marca pediu, nessa altura, desculpas pelo facto de ter desenhado e colocado à venda uma t’shirt que exibia um estampado que também se assemelhava à icónica estrela de David, símbolo formado por dois triângulos sobrepostos que, para a comunidade judaica representam o Criador, o Preservador e o Destruidor, refere a Wikipedia.

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1 Comentários
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  1. Isto e absurdo prova que o nazismo esta vivo na mente do ser humano pra a Nação de direitos humanos isto e normal mas pra min isto e desumano e crime.

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