Os estudantes israelenses assassinados no dia 12 de junho foram a "gota d'água" para novo conflito na Faixa de Gaza.
O Exército israelense destruiu no domingo à noite a casa do suposto cérebro do assassinato de três estudantes israelenses capturados e baleados no dia 12 de junho quando pegavam carona perto de uma colônia próxima à cidade palestina de Hebron.
Em comunicado, o escritório de informação militar explica que também foi destruída a casa de um dos supostos autores materiais - Amre Abu Aysha - e junta a de seu suposto cúmplice - Marwan Qawasme -, ambos ainda em busca e captura.
Hosam Qawasme foi detido no mês passado de julho em uma operação na cidade de Anata, no sul de Ramala, lembra a nota.
A destruição de casas de militantes palestinos, que diferentes organizações de defesa de direitos humanos israelenses e mundiais consideram um ato de vingança sem fundamentos legal e um castigo coletivo às famílias, eram frequentes durante a segunda Intifada, e o Exército israelense tinha deixado de practicá-las.
Segundo as Forças Armadas, a ação pretende demonstrar aos culpados que "existe um preço pessoal a pagar" por atacar Israel.
A casa do suspeito de ser o cérebro do assassinato de 3 estudantes israelenses foi destruída
Foto: Ammar Awad / Reuters