
"Se o Hamas não aceitar a proposta egípcia, como é o caso atualmente, Israel terá toda a legitimidade internacional para ampliar suas operações militares com o objetivo de restabelecer a calma", disse Netanyahu durante um encontro com o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, em Tel Aviv.
A posição do Hamas

"Nós não temos nada, não recebemos nenhum papel, não nos importa o que Israel tenha decidido", explicou à Agência Efe o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, sobre o cessar-fogo decretado pelo Executivo israelense após proposta do Egito.
Abu Zuhri disse que não é aceitável dizer que "Israel interrompeu as hostilidades após oito dias bombardeando (a Faixa de Gaza) e matando cerca de duzentas pessoas".
O dirigente do Hamas afirmou que o cessar-fogo adotado unilateralmente por Israel "não representa que alguém tenha ganhado ou perdido" o conflito. "Simplesmente vamos seguir com nossa luta até que acabe a ocupação dos territórios palestinos.
Esta é a verdadeira vitória para nós", disse.
Outro líder do movimento islamita, Moussa Abu Marzuk, no entanto, afirmou que a direção da organização "continua analisando a iniciativa (egípcia)".
"O Hamas não adotou ainda nenhuma posição oficial", afirmou Marzuk para a agência "Al Ray", controlada pelo grupo palestino.


O líder islamita Osama Hamdan declarou a um canal libanês que não acredita que a iniciativa egípcia possa ser chamada de um acordo: "Só beneficia Israel, é uma piada".
Com informações da AFP e EFE.