Em uma declaração adotada por unanimidade, os 15 membros permanentes e rotativos do Conselho de Segurança pediram a "restauração da paz e a retomada do cessar-fogo de novembro de 2012" entre palestinos e israelenses.
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Desde terça-feira (8), quando os bombardeiros começaram, 132 pessoas morreram e outras mil ficaram feridas. As autoridades contabilizam 282 casas derrubadas em Gaza e nove mil seriamente danificadas.
Mas Israel também afirma ter interceptado mísseis lançados por braços armados do Hamas. Um deles teria como objetivo o aeroporto de Tel-Aviv, após o próprio Hamas recomendar que as companhias aéreas suspendessem os vôos na região.
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O governo israelense não descarta ainda dar início a uma operação terrestre contra a Faixa de Gaza. Uma fonte militar disse que as tropas só estão esperando o aval político.
"Nenhuma pressão internacional nos impedirá de agir contra os terroristas em Gaza", afirmou, por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Por sua vez, o representante palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, afirmou que cerca de 78% das vítimas são civis. "Esperamos que Israel respeite esta declaração. Se não fizer isso, pediremos uma outra intervenção da ONU, pois seu trabalho é garantir o respeito da paz e da segurança internacional", disse Mansour, após o documento aprovado pelo Conselho de Segurança.
Reação
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Autoridades do Reino Unido, dos Estados Unidos, da França e da Alemanha pretendem se reunir amanhã (13) para discutir uma proposta de cessar-fogo. O encontro deve ocorrer em Viena, às margens da reunião do grupo 5+1 sobre o programa nuclear iraniano.
"Nós precisamos de uma ação internacional urgente e concentrada para obter um cessar-fogo, como em 2012", disse Hague, em um comunicado.
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Histórico
Neste sábado (13), completa cinco dias a operação "Margem Protetora", lançada no início da semana por Israel contra a Faixa de Gaza. A operação foi colocada em prática após a morte de três jovens israelenses na Cisjordânia, seguida pelo assassinato de um adolescente palestino, incendiado vivo com gasolina.
O governo israelense culpa o Hamas pela morte dos jovens, mas o grupo nega ter envolvimento.Os crimes ocorreram dias após o Hamas e o Fatah terem anunciado um acordo histórico de reconciliação para um novo governo de unidade nacional palestino.