
"Nunca estudei em colégio judaico, mas fui da Chazit, e tenho recordações maravilhosas desse período. Tenho mezuzá na porta de casa. Sempre frequentei sinagoga e a Comunidade Judaica Brasileira (CJB) sempre que possível, e muito do que o rabino Nilton Bonder fala ultrapassa meus ouvidos e entra em meu coração.
O judaísmo é fundamental em minha vida, pois aprendi a importância de ser generoso e de acreditar no potencial do outro. Comemoro os feriados, e em Yom Kipur faço o jejum, fico o dia todo na sinagoga, não faço mera figuração, vivencio a experiência, pois em Yom Kipur é a chance que tenho de sair da minha rotina mental e física, e ainda pensar em todas as coisas que quero para o meu ano. Eu acho Yom Kipur uma das datas mais lindas que existem entre todas as religiões", diz o ator.
Também no evento, serão homenageados o Clube Monte Sinai, a instituição Na’amat Pioneiras e os coreógrafos do Festival de Dança Israelita do Rio de Janeiro. “O Mateus parou o Brasil na novela Amor à Vida como Félix. Com sua arte levou alegria a milhares de brasileiros. Sentimos saudades das tiradas impagáveis do inesquecível personagem.
O Mateus é judeu e foi um pedido da comunidade judaica que o homenageássemos no Dia do Estado de Israel. Ele merece todas as homenagens e o Rio merece tê-lo como cidadão honorário. Mateus Solano é coisa nossa”, comenta Bergher.