Visita papal: Israel amplia lista de judeus extremistas vigiados
Na quarta, um porta-voz da polÃcia informou sobre medidas similares adotadas contra três extremistas à s vésperas da visita papal a Jerusalém, que acontece em 25 e 26 de maio. "Essa lista foi ampliada e engloba pelo menos dez pessoas", acrescentou a polÃcia nesta quinta.
Os extremistas envolvidos "não tinham intenção de atacar a pessoa do papa, mas de perturbar sua visita, provocar distúrbios e envergonhar o Estado de Israel", declarou o chefe de polÃcia de Jerusalém, Yosi Pariente, citado pela rádio pública.
De acordo com essas medidas de segurança, os ativistas se encontram em prisão domiciliar desde quinta-feira, ou estão proibidos de deixar a cidade onde moram por um perÃodo de quatro dias. O Exército está encarregado de colocar essas medidas em prática.
Depois de passar pela Jordânia, no sábado, o papa Francisco chegará a Belém, na Cisjordânia, no domingo, em uma peregrinação de dois dias pelos Territórios Palestinos e por Israel.
Em Jerusalém, cidade sob forte tensão, sua visita significará a mobilização de um forte dispositivo policial. O mesmo esquema já havia sido adotado durante a visita do presidente americano, Barack Obama, em 2013, quando mais de 8.000 policiais foram enviados para a Cidade Santa. Israel já reforçou a proteção de alguns lugares santos, que seriam alvo de vandalismo de judeus extremistas.