Dois homens não identificados armados com arma de choque agrediram um homem judeu perto de uma sinagoga em Paris.
K. Sassoun, um israelense de 52 anos, foi identificado como a vítima do ataque de segunda à noite em um prédio ao lado de uma sinagoga no Pavee Street, no centro de Paris, de acordo com o site de notícias do JSSnews.com.
Sassoun não foi seriamente ferido, mas precisou ser atendido por médicos depois de ser derrubado pela arma de choque, que envia correntes elétricas que costumam incapacitar alvos ou torná-los inconsciente por vários minutos.
Sassoun não foi seriamente ferido, mas precisou ser atendido por médicos depois de ser derrubado pela arma de choque, que envia correntes elétricas que costumam incapacitar alvos ou torná-los inconsciente por vários minutos.
Os criminosos fugiram imediatamente. Um era negro, de acordo com uma testemunha não identificada que denunciou o incidente no Bureau Nacional de Vigilância contra o anti-semitismo.
"Os criminosos agrediram a vítima por qualquer outra razão que suas roupas e aparência, que eles identificaram como sendo judeu, e o fato de que ele estava perto de um lugar de culto judaico", disseram as autoridades policiais.
Sassoun apresentou uma queixa por crime de ódio racial e agressão na polícia de Paris.
"Os criminosos agrediram a vítima por qualquer outra razão que suas roupas e aparência, que eles identificaram como sendo judeu, e o fato de que ele estava perto de um lugar de culto judaico", disseram as autoridades policiais.
Sassoun apresentou uma queixa por crime de ódio racial e agressão na polícia de Paris.
O local do ataque - o IVº arrondissement, ou Marais - é o centro da vida judaica em Paris e é considerado o bairro histórico judeu.
De acordo com os policias, o incidente estava entre uma série de crimes de ódio contra os judeus neste mês.
No sábado passado, um grupo de adolescentes atiraram pedras em uma instituição judaica em Sarcelles, perto de Paris, e gritaram "morte aos judeus". Um dia antes, um ônibus escolar cheio de estudantes judeus foi apedrejado por adolescentes em Paris.
E no domingo, várias pessoas gritavam slogans antissemitas para uma jovem judia perto de um centro de estudos judaicos em Estrasburgo. Um dos cantos era "Merah Max" - uma referência a Mohammed Merah, um islamita que matou quatro judeus em uma escola judaica, em Toulouse, em 2012.
No início deste mês, a organização de vigilância da comunidade judaica francesa, PECJ, divulgou um relatório que contou 423 incidentes antissemitas na França, em 2013 - uma redução de 31 por cento em relação ao ano anterior, mas ainda superior em 8 por cento ao número de incidentes registrados em 2011.
