A violência e a discriminação contra grupos religiosos, por parte dos governos e religiões rivais, alcançaram índices máximos no mundo, especialmente no Oriente Médio e Norte da África. De acordo com um novo relatório do Pew Research Center, hostilidade social, como ataques a religiões ou imposição em obedecer certas normas que desprezam as minorias, eram fortes característica em um terço dos 198 países e territórios pesquisados em 2012. Terrorismo religioso e violência sectária ocorreram em um quinto dos países neste período, enquanto estados impuseram limites legais sobre adoração, pregação ou vestimenta religiosa em quase 30% deles.
O centro de pesquisa, com sede em Washington, que é apartidário e não toma posição política nos seus relatórios, não deu nenhuma razão para os aumentos observados na hostilidade contra os cristãos, muçulmanos, judeus e uma categoria "outros ", incluindo sikhs, Bah'ais e ateus. Hindus, budistas e religiões populares ficaram com baixos níveis de hostilidade e pouca mudança nos últimos seis anos. Como existem alguns países restritivos à pesquisa, mas com grandes populações como China, Indonésia, Rússia e Egito, o Pew estima que 76 % da população total mundial enfrenta algum tipo de restrição oficial ou informal sobre sua fé.
Ataques antissemitas, de islâmicos contra igrejas, e conflitos de budistas contra os muçulmanos, foram as taxas mais elevadas, chegando a 33% dos países pesquisados em 2012 depois de 29% em 2011 e 20% em meados de 2007. Proibições oficiais, o assédio ou outras interferências do governo na religião subiram para 29% dos países pesquisados em 2012 depois de 28% em 2011 e 20% em meados de 2007.
Ataques antissemitas, de islâmicos contra igrejas, e conflitos de budistas contra os muçulmanos, foram as taxas mais elevadas, chegando a 33% dos países pesquisados em 2012 depois de 29% em 2011 e 20% em meados de 2007. Proibições oficiais, o assédio ou outras interferências do governo na religião subiram para 29% dos países pesquisados em 2012 depois de 28% em 2011 e 20% em meados de 2007.
A Europa apresentou o maior aumento médio em hostilidade como o aumento no assédio de mulheres por conta de sua vestimenta religiosa e ataques violentos contra as minorias, como o assassinato de um rabino e três crianças judias por um radical islâmico na França (Toulouse).
O relatório também constatou a maior hostilidade social, sobre a religião no Paquistão, Afeganistão, Índia, Somália e Israel. Ele não deu razões, mas indica que os radicais islâmicos muitas vezes atacam os próprios muçulmanos da "situação" e cristãos no Paquistão, Afeganistão e Somália. As tensões em Israel surgem a partir da questão palestina, as divergências entre judeus seculares e religiosos e ao crescimento de seitas ultra-ortodoxas que vivem distanciados da maioria. Os cinco países com o maior número de restrições do governo sobre a religião são Egito, China, Irã, Arábia Saudita e Indonésia.
Duas maiores religiões do mundo, o cristianismo e o islamismo, compõem quase metade da população do mundo e foram os mais amplamente atingidos em 2012, enfrentando a hostilidade oficial e social em 110 países e 109, respectivamente. Judeus sofrem hostilidade em 71 países, embora representem apenas 0,2% da população do mundo e cerca de 80% deles vivem em Israel e nos EUA.
O relatório disse que provavelmente havia mais restrições à religião ao redor do mundo do que as suas estatísticas poderia documentar, mas seus resultados poderiam ser considerados "uma segura estimativa." O relatório inclui a guerra e terrorismo classificados como hostilidade sociais, argumentando: "Nem sempre é possível determinar o grau em que eles são motivos religiosos ou simplesmente patrocinados pelo estado". A Coreia do Norte, que o relatório do Portas Abertas descreveu como o país mais perigoso para os cristãos do mundo, estava ausente do estudo da Pew devido à falta de dados sobre sua fechada sociedade.
Fonte: Ynet News