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Já ouviram falar da mãe judia?

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Na última consulta com o pediatra do meu filho fui chamada de mãe superprotetora. Superprotetora? Logo eu que sempre quis ser uma mãe descolada? Tudo porque não deixo o Eduardo chorar as pitangas. Eu explico. Já com 7 meses, meu molequinho ainda não dorme a noite toda, e acorda pelo menos uma vez na madrugada para tomar leite. Segundo o médico, ele não tem fome, tem o hábito.
Qual seria a solução? Não dar a mamadeira e deixar ele chorar por duas ou três noites. Segundo o médico, Dudu acabaria dormindo, perderia esse costume, passaria a dormir a noite toda e nos deixaria dormir também, porque eu e meu marido andamos bem cansados após tanto tempo de sono interrompido.
Quando a gente dá à luz um bebê, não pensamos na dificuldade de tomar algumas decisões do dia a dia – que para alguns parece bem simples – mas para mim tem sido uma pedra no sapato. Simplesmente não consigo deixar meu filho chorar, chorar e chorar. Tenho pena, pego no colo, faço um carinho, beijo e converso. Tô errada? Devo estar...
Já até li o novo hit das mães moderninhas, o livro ‘Crianças francesas não fazem manha’, da norte-americana Pamela Druckerman, que vive em Paris. Segundo ela, na França, os bebês de três meses já dormem a noite toda! Os pais franceses dão as regras desde cedo, hora de comer, de mamar, de dormir...
Que inveja viu... Além das francesas retomarem à forma física bem rápido, ainda voltam a dormir a noite toda em poucos meses.
Depois de ter sido chamada de superprotetora, uma grande amiga me disse que toda vez que ela me pergunta como estou, respondo algo sobre o Dudu. Caracolas!!! Será que eu poderia estar me anulando? Agradeci o toque. Se ela falou, alguma coisa de razão tem.
Conversamos um pouco, disse que continuo praticando pilates, saindo para jantar e pegar um cineminha com o meu marido, vendo as amigas... Mas pensando bem, o meu assunto preferido do momento com qualquer pessoa tem sido sim o Dudu. Fazer o quê? Conviver com ele é a grande novidade da minha vida e a parte mais divertida e gostosa do meu dia a dia.
Daí tentei juntar esses dois comentários sobre a minha pessoa em menos de uma semana e cheguei a conclusão: eu sou uma típica Ídiche mame. Já ouviram falar na lenda da mãe judia? Não é lenda não! Elas existem! A minha avó foi, a minha mãe é, e eu, que sempre achei que não seria, também sou. A mãe judia é superprotetora e adora falar da sua cria. Bingo!
Para vocês entenderem melhor, vou terminar este post com uma piada. Sabem qual a diferença entre a mãe judia e a mãe italiana? A mãe italiana diz:
— Filho, se você não comer eu te mato!
A mãe judia diz:
— Filho, se você não comer eu me mato!
Pegaram a intensidade do drama?
Ser mãe é seguir a tradição da sua família, da sua comunidade, do seu povo.
Até a próxima! Grace.

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2 Comentários
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  1. Não vá em conversa de médico, decique-se o máximo ao seu filho, fiz isso muitas vezes...acordar de madrugada para dar mamadeira, mesmo quando minhas duas filhas já tinham mais de 2 anos, ainda por cima trabalhava fora..hoje tenho a recompensa..elas me amam, e fazem a mesma coisa com suas filhas.

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