Freguesia de Malhada Sorda, Almeida, recupera antiga Sinagoga para fins turísticos

Freguesia de Malhada Sorda, Almeida, recupera antiga Sinagoga para fins turísticos

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 A Junta de Freguesia de Malhada Sorda, no concelho de Almeida, vai recuperar a antiga Sinagoga com o objetivo de integrar o roteiro nacional de turismo judaico, disse hoje à agência Lusa o autarca local.

Segundo Jorge Matias, o edifício da antiga Sinagoga, que se encontra em ruínas, foi adquirido há cerca de dois anos pela Junta de Freguesia para ser recuperado para fins turísticos.

"O edifício onde terá funcionado a Esnoga (designação dada a uma Sinagoga pequena) de Malhada Sorda tem uma janela manuelina, um relógio de sol e um armário sagrado", contou o autarca.

A sua recuperação, que vai custar cerca de 100 mil euros, será apoiada pela Câmara Municipal de Almeida e pela Rede de Judiarias de Portugal.

O projeto de arquitetura "está praticamente concluído pelo arquiteto João Campos" e a obra, no terreno, deverá avançar "o mais rapidamente possível", segundo o presidente da Junta de Freguesia de Malhada Sorda.

"Não vai ser um Museu Judaico nem uma Sinagoga. Era uma Esnoga, uma casa de culto judaico, e vai ser recuperada para as pessoas a visitarem e terem uma ideia de como seria o espaço onde antigamente era praticado o culto", adiantou.

Jorge Matias referiu tratar-se de "uma casa normal" de aldeia que "teria a particularidade de ter um armário judaico para a prática do culto judaico".

A sua recuperação para fins turísticos será uma mais-valia para a localidade de Malhada Sorda e também para o concelho de Almeida, visto que a Câmara Municipal vai criar, na fronteira de Vilar Formoso, um Memorial dedicado ao cônsul Aristides de Sousa Mendes e aos judeus e refugiados da 2.ª Guerra Mundial, considera.

Quando ambos os projetos estiverem concretizados, o Município de Almeida terá dois pontos de interesse para incluir no roteiro nacional de turismo judaico e "aumentar" a sua oferta turística, aponta o responsável.

A aldeia de Malhada Sorda, com cerca de 300 habitantes, possui 38 casas onde foram identificadas marcas cruciformes gravadas em pedras que estão associadas à cultura judaica.


Fonte: Agência Lusa 

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