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Sinagoga do Porto partilha informação sobre refugiados do Holocausto

Foto Catarina VieiraEstiveram guardados na Sinagoga do Porto, durante 70 anos, milhares de documentos que incluem fichas individuais de centenas de refugiados que chegaram ao Porto em 1940, fugindo do terror nazi. O Museu do Holocausto dos Estados Unidos da América terá agora acesso a essa informação, por força de um memorando assinado este mês entre a vice-presidente da Comunidade Judaica do Porto, Isabel Ferreira Lopes, e o diretor de coleções daquele Museu, Michael Grunberger.

No memorando, a que o JN teve acesso, e que vem na sequência de um protocolo anterior, estabelece-se que a Sinagoga do Porto fornecerá ao Museu do Holocausto toda a documentação que possui relativa ao período da Segunda Guerra Mundial, cabendo ao museu realizar duas cópias do material em questão, para investigação e divulgação.

O Museu do Holocausto, com sede em Washington, foi criado para mostrar a história da perseguição e extermínio de seis milhões de judeus e de outras vítimas da tirania nazi, entre 1933 e 1945

Entre os documentos cedidos agora pela Sinagoga do Porto ao museu, salientam-se as fichas individuais de 416 refugiados judeus que beneficiaram do amparo que lhes foi concedido no período em questão pelos membros da comunidade judaica do Porto, presidida então pelo capitão Barros Basto.

Isabel Ferreira Lopes declarou ao JN que, "tão importante como guardar, preservar e estudar toda a documentação sobre esse período trágico, é tentar saber como é que os refugiados que estiveram nesta sinagoga em 1940 reconstruíram depois as suas vidas." 

Óscar Queirós

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