Por quê Jesus não é o messias judeu?

Por quê Jesus não é o messias judeu?

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Constantemente, recebo questionamentos sobre o porquê Judeus não aceitam Jesus como o messias esperado pelos judeus. Na maioria das vezes, mudo de assunto para evitar o atrito, devido ao fato da própria dúvida ser considerada intolerável por muitos.
Mesmo assim, tenho percebido que a maioria insiste com a pergunta, como se a ausência de resposta fosse um indicativo de que os judeus estivessem errados. Pelo contrário, muitos judeus não respondem para evitar discussões infrutíferas.
Também tenho notado a persistência dessa questão entre quem têm dúvidas de fé e, por causa disso, propus-me a respondê-la da melhor maneira que me é possível.
Primeiramente, ressalto que o objetivo deste texto é explicar o porquê Judeus não acreditam em Jesus como sendo o messias prometido pelas Escrituras Judaicas. Só isso. Não pretendo ofender nenhuma outra religião. Se você é seguidor assíduo de alguma religião messiânica, sugiro que mude de site e não leia este texto. Não quero desviar você de sua fé. O objetivo é tão somente responder a pergunta que constantemente é feita aos judeus em tom provocador e de desafio.

As razões judaicas

O Beit Chabad publicou um texto sobre o assunto chamado judeus não acreditam em Jesus. Recomendamos a leitura, pois é um excelente resumo do tema. Texto sucinto, objetivo e pautado no respeito às religiões. O mesmo texto também está disponível neste livreto: Manual Prático de Esclarecimento. Entenda! Judaísmo messiânico não existe. Fuja dessa ideia.
A ideia de mashiach, messias, é uma ideia tipicamente judaica. Ela não foi inventada pelos cristãos, nem pelos muçulmanos, nem pelos pagãos. Ela é parte integrante e fundamental da tradição judaica e encontra-se pulverizada em várias passagens do Tanach. O Tanach é o nome dado ao agrupamento de três conjuntos de obras:
1) A Torah (תורה);
2) Os Neviim (נביאים);
3) os Kethuvim (כתובים).
Daí o nome Tanach (תנ״ך). Uma espécie de “sigla” composta da junção dos nomes Torah, Neviim e Kethuvim.
Os livros do Tanach foram selecionados para fazer parte do “Antigo Testamento” Cristão. No entanto, ressaltamos que o Tanach é para os judeus o Testamento, enfim: a promessa da Grande Herança que o Eterno reservou para cada um de nós. Assim, é inadequado relacionar o Tanach a um “Antigo Testamento”. Não há antigo testamento para o judeu. Não há antiga promessa para o judeu. A Promessa do Tanach ainda é plenamente válida, aplicável e maravilhosa em todos os sentidos. Só a nomeia de “antiga” quem não a conhece.
Assim, se quisermos saber algo sobre a ideia de Messias e as promessas que o Eterno fez em relação à vinda dele; devemos, necessariamente, ler o Tanach, preferencialmente, no original, pois tais ideias estão lá.

TorahComo é composto o Tanach?

Torah ou Torá (Pentateuco):



  • Bereshit (Gênese)
  • Shemot (Êxodo)
  • Vayicrá (Levítico)
  • Bamidbar (Números)
  • Devarim (Deuteronômio)
Neviim (Profetas):
  • Yehoshua (Josué)
  • Shofetim (Juízes)
  • Shemuel (Samuel)
  • Melachim (Reis)
  • Yesha’yáhu (Isaías)
  • Yirmiyáhu (Jeremias)
  • Yechezekel (Ezequiel)
  • Trê-assar (Doze Profetas)
Kethuvim (Escrituras Sagradas):
  • Tehilim (Salmos)
  • Mishlê (Provérbios)
  • Iyov (Jó)
  • Shir Hashirim (Cântico dos Cânticos)
  • Rut (Ruth)
  • Echá (Lamentações)
  • Cohêlet (Eclesiastes)
  • Ester
  • Daniel
  • Ezra/Nechemyá (Esdras/Neemias)
  • Divrê-Hayamim (Crônicas)
O livro que os cristãos têm hoje em casa não é o Tanach, mas um conjunto de textos chamado Bíblia divididos em “Novo Testamento” e “Antigo Testamento”. O “Novo Testamento” não pertence à tradição judaica. Trata-se de escritos atribuídos aos seguidores de Jesus. Enfim: não fazem parte e nunca fizeram parte dos escritos sagrados judeus. Por isso, o “Novo Testamento” não pode servir de fundamento para justificação da vinda de um messias para os judeus. A maioria dos cristãos fundamentam seus argumentos no “Novo Testamento”, ou seja: do ponto ponto de vista judaico, tais argumentos não possuem valor nenhum.
A porção da Bíblia Cristã que discursa sobre a vinda do messias está na parte traduzida como “Antigo Testamento”.
São Jerônimo
São Jerônimo foi o responsável pela precária tradução dos escritos hebraicos que compuseram a Vulgata latina no final do séc. III d.C.
Este é um ponto muito importante que deve ser frisado: todo o “Antigo Testamento” cristão é fruto de uma tradução precária feita por São Jerônimoa partir de escritos gregos que deram origem a tradicional Vulgata, a Bíblia oficial Cristã em latim. Bíblia a partir da qual se fez a tradução para as línguas nacionais de hoje (português, Italiano, Espanhol, Inglês e etc.). Enfim: o cristão brasileiro tem em casa uma cópia traduzida de outra tradução mal feita. Algo assim, no mínimo, deve ser considerado por quem seriamente deseja compreender o que o Tanach tem a dizer a respeito da vinda do messias.
Infelizmente, a tradução cristã está repleta de erros grosseiros. O próprioJoão Ferreira de Almeida, tradutor da Vulgata para o Português, identificou mais de 2000 erros na tradução de São Jerônimo. Alguns dos erros estão em partes consideradas fundamentais para “provar” que Jesus era o messias prometido pelos escritos judeus. Obviamente, esses erros são apontados pela crítica como propositais com o intuito de convencer as pessoas e justificar a fé cristã. Mas, independente desses erros, há outras questões igualmente cruciais que veremos logo a seguir.
Eu recomendo que o interessado estude hebraico para ler o texto original e tirar as próprias conclusões. Mas, se isso lhe for muito penoso, que leia pelo menos uma tradução feita diretamente do hebraico por uma equipe idônea para diminuir as incoerências e as interpretações tendenciosas.
O Tanach não é um livro comum. Ele um código. E é de propósito. Toda sua redação respeita a gematria. O que é isso? Cada letra do alfabeto hebraico representa um número. Cada palavra, outro número. Cada linha, outro número. Cada versículo, um número. Cada capítulo, outro número! Todos os números relacionados entre si numa verdadeira tabela gigantesca de relacionamentos matemáticos complexos! Enfim: todos os números estão relacionados entre si por precisas relações matemáticas cheias de significação espiritual. E isso é de propósito. Além disso, todos os escritos sagrados tem uma espécie de “dígito verificador”. Ele impede os copistas de falharem na transcrição de sequer uma letra do Tanach. Enfim: ele torna possível conferir se a cópia está exata, evitando as adulterações voluntárias e acidentais.
Gematria
Gematria: uma arte complexa, ainda incompreendida e má utilizada.
Infelizmente, por melhor que seja a tradução, ela não pode ser estudada através de gematria. Estudo considerado fundamental pelos sábios para extrair os significados espirituais mais profundos dos escritos. A gematria serve também para evitar interpretações equivocadas. Por exemplo: as que ficaram famosas na Idade Média por “justificar” matanças sem fim e o posicionamento de algumas seitas cristãs que preferem deixar seus entes queridos morrerem a receber uma doação de sangue!
Quando lemos uma “tradução”, estamos mais sujeitos a esses equívocos do que quando lemos o original porque podemos lançar mão do recurso gemátrico para colocar a interpretação a prova.

O Messias judeu realizará todas as profecias

O Tanach elenca em várias passagens esparsas uma série de profecias que o messias judeu cumprirá quando vier. E aqui está um ponto muito importante: o messias judeus cumprirá TODAS. Isso mesmo: todas. Ele não cumprirá uma, duas, três profecias, mas todas elas. Caso contrário, estaremos chamando o Eterno de mentiroso (Que o Eterno não permita!).
Ademais, se bastasse cumprir apenas um profecia para ser considerado o messias, praticamente qualquer um poderia ser o messias. Por exemplo: eu sou da tribo de Judá, o messias será da tribo de Judá, e isso não faz de mim o messias!
É preciso cumprir todas as profecias. TODAS. E aqui está um ponto que os cristãos e islâmicos ignoram completamente.
Este livreto: Isaías Segundo o Judaísmo, foi redigido para demonstrar com base no Tanach o porquê Jesus não pode ser considerado messias segundo a tradição judaica. Segundo o Tanach, existem critérios que nos permitem identificar com precisão quando o messias houver chegado. No caso, Jesus descumpriu praticamente todos os critérios mencionados.
Vejamos alguns critérios (e não são todos!):
Segundo a tradição judaica, o profeta Elias irá reaparecer antes da vinda do Messias (Malaquias 4:5-6).
O Profeta Elias
O Profeta Elias sendo levado vivo ao céu. Caso único na tradição judaica.
No “Novo Testamento” cristão, Jesus afirma que João Batista era Elias (Mateus 11:13-14, 17: 10-13). Entretanto, quando João Batista foi perguntado sobre o assunto, ele negou (João 1:21). O Evangelho de Lucas 1:17 tenta resolver o problema, afirmando que João Batista apareceu no espírito de Elias. É prudente lembrar que o cristianismo em geral nega com ênfase a doutrina da reencarnação. Isso por si só já é uma contradição, já que o próprio cristianismo lança mão dessa doutrina para justificar o retorno do profeta Elias em João Batista. Independente dessa polêmica, há outras críticas em relação ao mesmo assunto. Vejamos:
  • O Profeta Malaquias previu que o próprio Elias iria retornar, e não apenas alguém em seu espírito, caso típico da reencarnação. Elias, para quem não sabe, foi o único que subiu aos céus sem morrer segundo o Tanach (2 Reis 2:11). Por isso, espera-se que o profeta, ao voltar, volte diretamente do céu sem a necessidade de reencarnar.
  • Ressalte-se que João Batista, além de ter negado ser Elias, não cumpriu a profecia do Tanach sobre o retorno do profeta Elias. A profecia diz: “E ele [Elias] fará volver o coração dos pais para o Eterno através dos filhos, e o coração dos filhos para o Eterno através dos pais, para que Eu não venha desferir sobre esta terra uma destruição completa” (Malaquias 4:6). Evidentemente João Batista não realizou a profecia. Pelo contrário, parte dos judeus se afastou das Leis do Eterno para seguir o “messias nazareno”, Jerusalém entrou em guerra civil e os romanos destruíram toda cidade, inclusive o segundo templo, após a morte de Jesus.
Segundo o Tanach, o Messias deve ser descendente do Rei Davi e Salomão. (Jeremias 23:05, 33:17, Ezequiel 34:23-24; 2 Samuel 7:5-13).
Conforme as escrituras cristãs, Jesus não era descendente do Rei Davi. Vejamos:
O “Novo Testamento” cristão fala sobre a genealogia de José. Entretanto, há um grande problema para os cristãos resolverem: Jesus afirma ter nascido de uma virgem e que José não era seu pai. (Mat. 1:18-23). Em resposta, alega-se que José adotou Jesus, e passou sua genealogia a ele por adoção. De qualquer maneira, tenha ou não adotado, o problema permanece. Vejamos:





Davi, o músico camponês que matou o gigante Golias. Davi foi tornado Rei pela mão do Eterno. Davi é o pai do Rei Salomão o qual se acredita ter sido o rei mais rico, poderoso e sábio que já existiu.
Não há base bíblica para a adoção nesses casos. Um pai não pode passar sua linha tribal por adoção. Um sacerdote que adota um filho de outra tribo não pode fazer dele um sacerdote por adoção. Mas, suponhamos que tenha havido a adoção. Mesmo assim, José não poderia dar a Jesus o que ele mesmo não tinha. José é descendente de Jeconias (Mateus 1:11-16). E daí? E daí que os escritores cristãos esqueceram que isso fez José cair na maldição do Eterno que prevê que nenhum dos descendentes de Jeconias se sentaria como rei no trono de Davi. (Jeremias 22:30, 36:30). Ora. Conforme vimos, o messias será necessariamente um rei descendente do Rei Davi e Salomão.
Outra questão: não há provas de que Maria descende de Davi. Mesmo que se pudesse comprovar que Maria é descendente de David, a filiação tribal nos tempos antigos dava-se através do pai e não através da mãe conforme previsto em Números 1:18 e Esdras 2:59. Se Jesus não tinha pai humano, como ficaria então a questão da filiação?
Suponhamos que por uma generosidade do Eterno a linhagem tribal de José pudesse ser transferida a Jesus por “afinidade”. Em qualquer caso, como José é descendente de Jeconias, Jesus não poderia ser o messias por causa da maldição prevista para os descendentes de Jeconias (Jeremias 22:30 e 36:30).
Mas, o “Novo Testamento” cristão é confuso em relação à genealogia de José. Enquanto Mateus diz que José é desdente de Jeconias, o amaldiçoado, Lucas discorda e diz que José é descendente de Natã filho de Davi. (Lucas 3:23-31). De qualquer modo, isso é insuficiente para qualificar Jesus como possível messias tendo em vista que é preciso ser descendente de Davi e Salomão. Dessa maneira, a descrição de Lucas é inútil, pois Jesus passa por filho de Natã, não de Salomão.
Além disso, Lucas (3:27) também lista Salatiel e Zorobabel na árvore genealógica de Jesus. Ora, lembremos que os dois também aparecem em Mateus 1:12 como descendentes de Jeconias, o amaldiçoado! Enfim: de qualquer maneira Jesus não preenche os requisitos para ser messias.
Mas deixemos de lado essas questões de genealogia. Não é apenas essa questão que inviabiliza Jesus como o pretendido messias. Há outros pontos. Analisemos:
O messias deve reunir o povo judeu do exílio e devolvê-los a Israel
“E ele deve criar uma bandeira para as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e reunirá os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra.” (Isaías 11:12) Quando Jesus estava vivo, nada disso aconteceu. Pelo contrário, surgiu uma religião nova e os judeus foram divididos e dispersos pelo mundo mais ainda!
Ele reconstruirá o Templo de Jerusalém. (Ezequiel 37:26-27), mas como Jesus reconstruiria o terceiro templo se o segundo templo ainda estava em pé? Para escapar dessa dificuldade, os cristãos inventaram uma nova interpretação: relacionaram o terceiro templo ao corpo de Jesus que, segundo eles, teria ressuscitado no terceiro dia. De todo modo, ironicamente, tanto Jesus, quanto o segundo templo foram destruídos pelos romanos de modo que a profecia de Ezequiel passou longe de ser cumprida.
O Messias vai governar em uma época de paz no mundo inteiro. “E julgará entre muitos povos, e castigará poderosas nações até mui longe, e converterão as suas espadas em enxadas, e as suas lanças em foices: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”. (Miquéias 4:3).
O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi.” (Isaías 11:6-7).

Jesus não trouxe o fim da violência nem para ele, muito menos para o mundo.
Em outras palavras: O messias trará a paz universal e tornará desnecessária a guerra. No entanto, o período que Jesus viveu não pode ser considerado pacífico nem mesmo na região onde ele morava. Revoltas, guerras civis, golpes, matanças sanguinárias e muitas lutas. O próprio Jesus foi morto violentamentee a maioria de seus apóstolos tiveram mortes violentas e seus seguidores foram perseguidos também pela força da violência. Nem mesmo entre os judeus havia paz. Toda essa confusão belicosa por si só já mostra que a profecia não foi cumprida.
Ironicamente, a Idade Média, onde prevaleceu a mentalidade cristã na Europa, foi uma das épocas mais violentas e insanas da história da humanidade. Basta saber ler para conferir a informação nos livros de história. Só isso, por si só já é suficiente para demonstrar que a era messiânica não tinha chegado. Logo, como o Eterno não mente, a única conclusão coerente é que Jesus não era o messias.
Quando o messias governar, o povo judeu observará os estatutos do Eterno. “Meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor. Devem seguir as minhas ordenanças e ter o cuidado de observar os meus estatutos” (Ezequiel 37:24).

Estudos de Torah. Ainda não é comum as famílias reunirem-se para estudos de Torah, nem mesmo há interesse em cumprir as 613 Mitzvoth do Eterno. Aliás, a maioria nem sabe o que é Mitzvah.
Pelo contrário, os seguidores de Jesus acusam as leis mosaicas de “retrógradas” e “ultrapassadas”. Paulo ficou famoso pelas polêmicas com Pedro por incitar as pessoas a não fazerem circuncisão (Gálatas 5:6 e 6:15, Felipenses 3:2-3). Paulo também lançou polêmica sobre o cumprimento das leis das festas religiosas, de Rosh Codesh (lua nova) e de Shabat (Sábado): (Colossenses 2:16). O próprio Jesus incitava o povo a descumprir as leis da cashrut sobre a alimentação adequada (Mateus 15:11). Algo assim contradiz completamente a profecia de Ezequiel que diz que o Messias levará o povo judeu a observar as leis da Torah e suas Mitzvoth.
Quando o Messias governar, todos os povos servirão ao Eterno “E virá passar que desde uma lua nova até à outra e desde um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Eterno” (Isaías 66:23).
Ora, até hoje isso não aconteceu! Pelo contrário, as divisões de fé se multiplicaram. E muitas guerras foram feitas por causa delas. Outro ponto importante é que o messias será um rei terreno, um governante de povos. Seu reino não será no céu, mas aqui, na Terra. O reino do verdadeiro messias judeu será neste mundo e não no outro mundo como afirmou o falso messias Jesus (João 18:36).
“a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9).
Isso não aconteceu nem na época de Jesus, nem depois, nem hoje. Os povos do mundo inteiro ainda continuam afastados do Eterno. A busca de riqueza e poder ainda lidera o ranking da principal meta de vida das pessoas. Ainda é minoria os que priorizam uma vida pautada pela elevação espiritual e pelo compromisso de melhorar a vida de todos na sociedade.

Sebastião Fabiano Pinto Marques
São João del-Rei, MG

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4Comentários
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  1. Oi querido e amado Sebastião apesar de eu ser cristão eu estudo muito a cultura judaica e leio sempre os artigos do coisas Judaicas mas sobre esse artigo eu gostaria de ressaltar alguns pontos são eles: 1º PONTO: E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. Marcos 9:4. O amigo usou o NV para tentar provar que Jesus não e o messias, quando ele fala que o Batista é o Elias e uma comparação de Elias a João Batista pois os dois eram homens de Deus. 2º PONTO: Quando o amigo diz que Jose era descendente de Jeconias sobre isso e verdade é o que esta escrito em Jeremias 22:30 também e verdade pois a lei foi revelada pelo próprio DEUS VIVO, mas o amigo esqueceu do que esta escrito na lei de Moises: O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração. Números 14:18. A maldição sobre ele não e eterna pois a maldade não visita todas gerações pois se fosse assim todos nos seriamos malditos. 3º PONTO:Quando você fala que ele foi destruído pelos romanos e para se cumprir a profecia:Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca”. Isaías 53.7 Cumprimento: “E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador” ai mais uma profecia Mateus 27.12-14Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer”. Salmo 22.7,8 ;Cumprimento: “De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus”. Mateus 27.41-43

    SAIBA QUE ELE AINDA VIVE NÃO MORREU ELE VIVE ENQUANTO EU ESCREVO ESSE ARTIGO CONSIGO SENTIR A SUA PRESENÇA.

    email: rg-muitafe@bol.com.br

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  2. Em muitas coisas sou ignorante, mas tentarei contribuir com meu grãozinho de arroz. Você diz sobre Salatiel e Zorobabel, descendentes de Jeconias, o amaldiçoado. Acaso este Zorobabel não é o mesmo a quem o Eterno dirige sua palavra em Ageu 2:23? "Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos exércitos."
    Não sei pra você, mas para mim fica claro que desde Zorobabel não pesa essa maldição, e ainda há uma benção, uma promessa para Zorobabel.

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  3. Muito boa a explicação,me mantive longe de religião justamento por sentir que tinha algo errado no cristianismo,as coisas realmente não batem.

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  4. Na verdade,vos digo;essa eterna luta,esse eterno confronto, entre fundamentalistas de diversas religiões ,só leva a ainda mais divisões,não vejo consenso algum em todos que falam,inclusive em muitos judeus brasileiros radicais,em que uns pregam a convivência e até a conversão dos "gentios",enquanto um segmento muito grande incitam apenas ao isolamento,visto que se acham os escolhidos ,portanto devem ser puros ,descendendo de mãe judia para ser considerado como tal.Hora,se não acreditam que Jesus foi o messias,até entendo,é uma livre opinião,mas desdenhar ,como vejo , em redes sociais , dos ensinamentos cristãos,que tem no amor e respeito ao próximo como colunas basilares,aí já passa a ser uma ofensa a todo um segmento da humanidade que tem suas crenças baseadas nos ensinamentos D'ele.Respeito e acredito na liberdade de expressão,mas ao opinarem de maneira jocosa sobre a fé de terceiros(o que não é o caso aqui,mas em redes sociais , como falei antes)é o mesmo que pedir para que o preconceito nunca acabe ,e até seja revivido,contra um povo que já sofreu tanto desse mal,mas que ainda tem tantos adeptos usando dele contra seu semelhante.Cristãos e Judeus devem ser irmãos de sangue,e não oponentes fraticidas ,num conflito ideológico e religioso,que talvez nunca tenha solução,pois os que conduzem a todos estes segmentos parecem lembrar-se mais da vaidade pessoal,e dos benefícios econômicos adquiridos com o controle dos seguidores,do que com a própria paz espiritual destes.e
    Esta é minha humilde opinião.

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