Israel confirmou oficialmente o fim do boicote ao Conselho de Direitos Humanos da ONU após um ano e meio de afronta à entidade. Benjamin Netanyah, premiê do país, declarou que enviará uma delegação de diplomatas para o encontro, previsto para esta terça-feira, em Genebra (Suíça).
O Estado judaico rompeu relações com o Conselho de Direitos Humanos em março de 2012, quando a instituição decidiu lançar a primeira investigação internacional independente sobre as consequências das colônias israelenses nos territórios ocupados.
Em 7 de junho passado, Israel manifestou sua intenção de voltar a travar discussões com o Conselho que decidiu dedicar, então, uma sessão especial ao Estado hebreu em 29 de outubro - informou um porta-voz da instituição.
Israel já boicotou uma sessão especial do Conselho em 29 de janeiro, o que nunca havia acontecido na história da instituição.
Antes de confirmar o fim do boicote, Israel teria sido alertado pela Alemanha sobre um "severo abalo diplomático" na situação. Segundo informações do jornal Haaretz, o ministro alemão de Relações Internacionais, Guido Westerwelle, teria enviado uma carta ao premiê israelense, Benjamin Netanyahu, com a ameaça.