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Costeletas do pecado

É a história de um rabino que estava indo da sinagoga para casa, quando viu um dos seus bons amigos. Um piedoso e estudioso judeu que usualmente batia o rabino em argumentos e discussões. 

O religioso começou a andar mais depressa, de modo que pudesse alcançá-lo, quando ficou horrorizado de ver o estudioso entrar num restaurante chinês. Um restaurante não “kosher”, que serve comida impura segundo a lei judaica, tipo carne de porco, camarão, lagosta, todos os frutos do mar, peixes que não possuem escamas, carne com sangue e qualquer alimento que misture carne e outros produtos de origem animal como ovos e leite ou derivados.
Parado na porta, ele observou seu bom amigo falando com o garçom e gesticulando sobre um cardápio. Após um curto tempo, o garçom reapareceu trazendo travessas com costelas de porco, camarões, lagostas, caranguejos e outras nojeiras que o rabino não podia nem pensar.
Quando o estudioso pegou a costela de porco e começou a comer tal porcaria, o rabino adentrou furioso o restaurante e censurou o impuro, ordenando que não ficasse lá por muito tempo. Que se retirasse do mau caminho. 
- O que você está fazendo? Eu vi o senhor entrar nesse restaurante e pedir essa imundície! Você está comendo uma costela de porco! Violando tudo que nós conversamos sobre as leis dietéticas, com aparente prazer e tanto apetite que não enaltece sua piedosa reputação!
O estudioso das leis judaicas contestou:
- Rabino, o senhor me viu entrar nesse restaurante? 
O rabino concordou. 
- O senhor viu com seus próprios olhos eu pedir essa comida?
Novamente o rabino acenou afirmativamente.
- O senhor viu o garçom me trazer a comida?
De novo o rabino acenou que sim.
- E o senhor me viu comendo? 
Confirmou novamente o rabino.
- Então, caro rabino, lhe digo de consciência limpa: eu não vejo nenhum problema neste restaurante. Todos estes alimentos foram ingeridos sob a supervisão rabínica! Principalmente aquelas deliciosas costelas de porco.
(Na comida “kosher”, sempre consta por escrito que aquele alimento foi supervisionado pelo rabinato. Portanto, assim sendo, é puro, é “kosher”.)

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