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| Fronteira com o Líbano |
As duas explosões que feriram quatro soldados israelenses na fronteira com o Líbano na madrugada de quarta-feira eram uma "emboscada" planejada pelo Hezbollah, informa o jornal libanês Al-Akhbar, ligado ao movimento xiita.
"O inimigo (em referência a Israel) cometeu a estupidez de violar a fronteira com o Líbano e caiu em uma armadilha que apenas a resistência (Hezbollah) pode fazer", afirma o jornal.
"A emboscada é um fracasso perigoso para o inimigo, pois isto significa que o Hezbollah possui uma estrutura de informação que permite saber o momento de chegada da patrulha e seu percurso, e montar uma armadilha explosiva", completa.
"Isto quer dizer que a resistência está preparada para qualquer eventualidade, no caso de um confronto em grande escala ou de um conflito generalizado", afirma o texto.
O Hezbollah, aliado do Irã e considerado o inimigo número um do Estado hebreu, participou em uma guerra muito violenta com Israel em 2006.
Segundo o exército do Líbano, quatro soldados israelenses ficaram feridos em explosões durante uma incursão de 400 metros no território libanês.
O exército israelense confirmou o balanço, mas não informou de qual lado da "linha azul" estavam os soldados.
A linha azul foi elaborada em 2000 pela ONU, quando as tropas israelenses deixaram a região, ao fim de 22 anos de ocupação do sul do Líbano.
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