O presidente israelense, Shimon Peres e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu saudaram a notícia da decisão da União Europeia em incluir a ala militar do Hezbollah, como um movimento radical à sua lista de organizações terroristas.Peres enviou uma carta aos governos da União Europeia, após o anúncio de que o bloco de 28 países vai adicionar o grupo de terror à lista.
Chamando a ação de "um passo importante e necessário para pôr fim à propagação do terror em todo o mundo", Peres disse aos líderes da UE a sua decisão "envia uma mensagem clara para as organizações terroristas, e os países que os abrigam, que suas ações assassinas não serão toleradas. "
"Os efeitos devastadores do terror não se restringem ao Oriente Médio. Como assistimos no terrível ataque na Bulgária, o Hezbollah atinge todo o mundo, inclusive na Europa, atacando indiscriminadamente alvos civis inocentes ", disse Peres.
Em março, Peres fez lobby na UE para incluir o Hezbollah em sua lista negra durante um discurso especial que entregou ao Parlamento Europeu. Segundo o Jerusalem Post, o presidente também levantou a questão em reuniões com vários chefes de estado, incluindo os da França, Bélgica, Bulgária e Itália.
Netanyahu também divulgou um comunicado agradecendo à UE.
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