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Historiador e militante comunista Jacob Gorender morre em São Paulo

O historiador Jacob Gorender em sua casa, no bairro da Pompéia, em São Paulo; ele morreu nesta terça (11), na capital paulistaProtagonista de uma das trajetórias mais singulares da história recente, o intelectual autodidata, dirigente comunista, preso político e veterano Protagonista de uma das trajetórias mais singulares da história recente, o intelectual autodidata, dirigente comunista, preso político e veterano da 2ª Guerra Mundial Jacob Gorender morreu nesta terça-feira (11) aos 90 anos, em São Paulo.

Foi autor de "O Escravismo Colonial", de 1978 e de "Combate nas Trevas", de 1987, sua obra mais conhecida, um clássico sobre a história da esquerda durante da ditadura militar.
"Gorender descreveu e questionou práticas problemáticas das organizações da luta armada, como o justiçamento de militantes. Ao abrir esse debate, provocou uma consideração mais complexa sobre as esquerdas", disse o brasilianista James Green, da Universidade Brown.

A presidente Dilma Rousseff, em nota, lamentou a morte "do amigo e companheiro Jacob Gorender", "um pensador do Brasil". A presidente disse ter recebido com "tristeza" a notícia e deixou condolências a seus amigos.

"Nós nos conhecemos presos no Dops, em São Paulo. Ele estava convalescente de torturas e foi conselheiro importante num momento crucial na minha vida", afirmou.
"Gorender tem importância tanto pela trajetória, que acompanha o Brasil desde os anos 1940, quanto por morrer falando, sem medo de uma posição crítica", diz a professora de história da USP Maria Aparecida de Aquino.o da 2ª Guerra Mundial Jacob Gorender morreu nesta terça-feira (11) aos 90 anos, em São Paulo.

Foi autor de "O Escravismo Colonial", de 1978 e de "Combate nas Trevas", de 1987, sua obra mais conhecida, um clássico sobre a história da esquerda durante da ditadura militar.
"Gorender descreveu e questionou práticas problemáticas das organizações da luta armada, como o justiçamento de militantes. Ao abrir esse debate, provocou uma consideração mais complexa sobre as esquerdas", disse o brasilianista James Green, da Universidade Brown.

A presidente Dilma Rousseff, em nota, lamentou a morte "do amigo e companheiro Jacob Gorender", "um pensador do Brasil". A presidente disse ter recebido com "tristeza" a notícia e deixou condolências a seus amigos.

"Nós nos conhecemos presos no Dops, em São Paulo. Ele estava convalescente de torturas e foi conselheiro importante num momento crucial na minha vida", afirmou.

"Gorender tem importância tanto pela trajetória, que acompanha o Brasil desde os anos 1940, quanto por morrer falando, sem medo de uma posição crítica", diz a professora de história da USP Maria Aparecida de Aquino.

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