Antevendo o futuro
O Bureau Central de Estatísticas de Israel revelou esta semana que a população total de Israel encerrou 2012 em 7,98 milhões de pessoas.
Do total, 75,4% são judeus, totalizando pouco mais de 6 milhões. Os árabes somam 20%, e 4% são definidos como "outros".
Simbolicamente, a população judaica israelense igualou o numero de judeus assassinados no Holocausto, mas esta sifra não deve ser motivo de entusiasmo pois, em âmbito mundial, o povo judeu ainda sofre os efeitos devastadores do genocídio sofrido.
Antes da Segunda Guerra Mundial a população judaica totalizava 18 milhões de pessoas. Hoje somos cerca de 14 milhões em todo mundo.
Ainda não recuperamos o nível da década de 30, e já se passaram mais de 60 anos do final da II Guerra, compreendendo duas gerações. Paramos de crescer, há seis décadas!
Também o Bureau Central de Estatística da Palestina divulgou pesquisa em que revela que em 2016 o número de árabes em Israel e na Palestina será igual ao numero de judeus, sendo que em 2020 eles esperam superar os judeus. Segundo os palestinos, hoje vivem 5,8 milhões dos seus na Cisjordânia, Gaza, Jerusalém Oriental e Israel, e 11,6 milhões de palestinos a nível mundial.
A taxa de natalidade palestina foi de 4,4 em 2009, abaixo dos 6,0 de 1997, mas acima da judaica israelense de cerca de 3,0.

Torna-se, portanto, fundamental que o futuro governo de Israel, a ser composto após as eleições deste mês, retome o caminho das negociações de paz com os palestinos tendo como foco a solução de "dois Estados para dois povos".
Ensina o livro de Pirquei Avot, a Ética dos Pais, que "sábio é quem antevê o futuro".