O exército israelense informou que a casa de Mohammed Jamal al Dallu, morto em um ataque em Gaza durante a operação Pilar da Defesa, era "o esconderijo de um militante do Hamas de alto escalão que teve um importante papel na organização de infraestrutura do lançamento de foguetes".
Dessa forma, Israel se defendeu da acusação da ONG de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) de que o ataque aéreo que deixou 12 mortos em Gaza tivesse sido uma "violação às leis de guerra".
O ataque matou Dallu, membro da força policial do Hamas e descrito por Israel como um "terrorista conhecido", nove membros de sua família e dois vizinhos.
Segundo a HRW, "mesmo se Dallu, um oficial da polícia de baixa patente, fosse um alvo militar legítimo sob as leis de guerra, a probabilidade de que um ataque contra uma casa civil matasse um grande número de civis tornou [a ação] desproporcional e ilegal".
Para Israel, a operação Pilar de Defesa foi "claramente uma defensiva".
"O que faria o Brasil se mais de 90 milhões de brasileiros estivessem debaixo de ataques constantes durante meses, anos, milhares e milhares de foguetes contra civis? [...] Nós estamos em uma defensiva para proteger nossos cidadãos para que não fiquem nessa situação dramática", disse em novembro, o embaixador israelense no Brasil, Rafael Eldad.
— O Hamas é um grupo terrorista, que age de uma maneira premeditada [...]. Um acordo [para uma paz duradoura] é impossível porque não se faz acordo com organizações terroristas.