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Rachel Weisz não é uma atriz normal

Rachel Weisz - Coisas Judaicas


Não é todo dia que encontramos uma atriz de Hollywood formada em literatura pela universidade de Cambridge, na Inglaterra, que sabe sobre filosofia grega e ainda por cima rejeita as badalações da profissão. Pouco se sabe sobre sua vida pessoal. Quando a imprensa quis fuxicar sobre as razões pelas quais ela deixara o cineasta Darren Aronofsky para se casar, em 2011, com Daniel “James Bond” Craig, Rachel mergulhou no trabalho. Filmou em quatro países, incluindo as Filipinas, onde encerrou as cenas de O Legado Bourne, seu mais novo sucesso de bilheteria.
Rachel Weisz - Coisas Judaicas

Quando não está num set, Rachel costuma ficar em casa, um modesto apartamento localizado em cima de um estúdio de tatuagem no bairro de East Village, em Manhattan. Ela passa boa parte de seu tempo livre cuidando de Henry, o filho de 6 anos com Aronofsky. “A maternidade me fez muito mais feliz e corajosa”, diz. “Me tornei também mais produtiva. Você não tem tempo para ser preguiçoso e passa a pensar com mais clareza sobre as coisas que deseja alcançar na vida”, diz.

O que a atriz inglesa alcançou não é pouco. Rachel ficou famosa por interpretar com maestria papéis mais densos e complexos – não por acaso Fernando Meirelles a escolheu para viver a ativista política Tessa Quayle em O Jardineiro Infiel, de 2005, que lhe rendeu o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante. Não que ela não aceite interpretar papéis mais comerciais – foi em A Múmia, de 1999, que ela se lançou ao estrelato. Rachel os aceita justamente por saber que é o tipo de profissional que consegue acrescentar brilho ao mais frívolo dos personagens.


“Misturar as coisas é fundamental. É mais interessante se jogar em diferentes tipos de histórias do que ficar sempre fazendo o mesmo personagem, por mais rico e complexo que ele seja”, diz Rachel. Embora confesse que, no início, a maternidade, à qual hoje ela atribui sua coragem, fez com que ela baixasse um pouco a guarda. 

“Quando tive meu bebê, estava em um estado de espírito em que torcia para me escalarem apenas para comédias românticas. Mas isso durou pouco. Logo depois fiz alguns dramas que me colocaram em alerta novamente. Gosto de ser uma mulher forte”, diz.

Rachel Weisz - Coisas Judaicas


Rachel credita sua natureza inflamável, o espírito inquieto (e certamente o estofo intelectual) aos pais. Filha de um inventor húngaro que fugiu para a Inglaterra para escapar da perseguição nazista e de uma psicoterapeuta, a atriz foi desde cedo estimulada a atividades mais elevadas. 

Assistir televisão em casa era praticamente proibido, e as noites ficavam reservadas para conversas sobre política e filosofia. Um dos programas prediletos de Rachel e sua irmã Minnie (hoje fotógrafa e curadora de arte) era ouvir escondido as sessões de terapia da mãe com pacientes em diferentes estados de tensão e violência psicológica. “Comparo a experiência de viver numa família como a minha, pouco convencional, a assistir a uma ópera. Desde cedo me deparei com melodramas de todos os tipos. Infelizmente eu não posso cantar – não tenho uma voz de um milhão de dólares. Se tivesse, com certeza daria uma ótima cantora de ópera. Drama é comigo mesmo”, diz.

No início da carreira, conta Rachel, ela teve dificuldades para fazer a transição da jovem “atormentada”, acostumada ao dramalhão, para a atriz versátil e segura. “Eu era uma porcaria no início da carreira, justamente por ser muito ópera. Levou um tempo buscar o equilíbrio. Sempre estava num tom diferente, geralmente para baixo”, diz. Sua vontade, conta, era ser como Madame Curie (a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, uma física) e descobrir algo importante, que mudasse o mundo. 

“Me sentia como um garoto desajustado, rebelde. Não deixava minha mãe escovar meu cabelo, estava sempre subindo em árvores e minhas notas na escola eram péssimas. Fui até convidada a me ‘retirar’ do colégio. 

Um dia, como num passe de mágica, encontrei o equilíbrio”, diz. E se transformou em Rachel Weisz. O que não é pouco.
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1 Comentários
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  1. Amo demais tudo que encontro aqui sobre judaísmo! Aqui me sinto em família! Em casa! Shalom.>Boa noite! Curto bastante as atrizes judaicas e a*Rachel Weisz* é uma delas!

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