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Tentativa de invasão do gabinete do premiê do Líbano acaba em confronto

Manifestantes exigem renúncia do Primeiro-ministro após atentado.Funeral de chefe da inteligência em Beirute reuniu centenas de pessoas.

Fortes explosões foram registradas neste domingo (21) no Centro de Beirute, no Líbano, após manifestantes tentarem invadir o prédio onde está localizado o escritório do Primeiro-ministro do país, Najib Mikati, segundo informou a agência Reuters. 

Eles exigem que Mikati renuncie por conta do assassinato do chefe da agência de inteligência do país, Wissam al-Hassan, morto na sexta-feira (19) em um violento atentado na capital. Além dele, outras sete pessoas morreram. 

Segundo a Reuters, testemunhas disseram que ao menos dois manifestantes desmaiaram após forças de segurança lançarem bombas de gás lacrimogêneo, na tentativa de dispersar um grupo que tentava invadir o local. Não há relato de feridos. No sábado (20), Mikati ofereceu sua renúncia, mas o presidente Michel Suleiman pediu a ele que fique "por um período".
Manifestantes brigam com forças de segurança durante protesto em Beirute, no Líbano (Foto: Jamal Saidi/Reuters)Manifestantes brigam com forças de segurança durante protesto em Beirute, no Líbano (Foto: Jamal Saidi/Reuters)
Segundo a Reuters, bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes neste domingo (Foto: Jamal Saidi/Reuters)Segundo a Reuters, bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes neste domingo (Foto: Jamal Saidi/Reuters)
Centenas de manifestantes empunhados com bandeiras que protestavam contra a Síria e forças libanesas cristãs marcharam neste domingo, após o funeral de al-Hassan. Eles acusam a Síria de tramar o atentado da última sexta-feira. Alguns compareceram ao funeral portando bandeiras libanesas e faixas contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Muitos temem que a violência na Síria - que começou em março do ano passado, com tentativas de insurgentes de derrubar al-Assad - possa se espalhar agora para o Líbano, onde a população está dividida em relação ao conflito.
O funeral do chefe da inteligência do Líbano reuniu centenas de pessoas neste domingo. Ele foi morto na última sexta, após um atentado no centro de Beirute (Foto: Jamal Saidi/Reuters)O funeral do chefe da inteligência do Líbano reuniu centenas de pessoas neste domingo. Ele foi morto na última sexta, após um atentado no centro de Beirute (Foto: Jamal Saidi/Reuters)
Segurança reforçada para funeral O presidente libanês, Michel Suleiman, e o premiê Najib Mikati deram início aos serviços fúnebres na sede das Forças de Segurança Internas do Líbano, onde o caixão de al-Hassan foi levado no começo do dia. 

 O prédio, na vizinhança de Ashrafiya, fica perto de onde ocorreu o atentado de sexta-feira, realizado com carro-bomba. A esposa e os filhos de al-Hassan viajaram de Paris para o funeral. Eles estavam vivendo no exterior, como medida de precaução pela sua segurança. A segurança foi reforçada em toda a capital libanesa neste domingo. 

No sábado, diversos manifestantes foram às ruas e incendiaram pneus, montando barricadas em alguns pontos de Beirute.

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