O chanceler Antonio Patriota disse que está engajado pessoalmente na campanha da Palestina para elevar o seu status nas Nações Unidas, um pedido que será apresentado em novembro.
O ministro foi recebido com festa pela liderança palestina em Ramallah, onde discutiu formas de ajudar na retomada do estagnado processo de paz com Israel.
O chanceler palestino, Riyad Malki, disse que o pedido na ONU para que a Palestina receba o status de observador será apresentado pouco depois da eleição americana, no dia 6 de novembro.
| Mohamad Torokman/Reuters |
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| O chanceler Antonio Patriota participa de cerimônia pelo líder palestino Yasser Arafat em Ramallah nesta segunda |
A aprovação requer metade mais um dos 193 membros da ONU e é dada como certa. Patriota quer ajudar os palestinos a receber o maior apoio possível, para dar "eloquência" à decisão.
No ano passado, a tentativa da ANP (Autoridade Nacional Palestina) de obter o status de membro pleno da ONU naufragou no Conselho de Segurança.
APOIO DO BRASIL
Os palestinos contam com o Brasil para convencer países resistentes à ideia, sobretudo na União Europeia. "Já estou fazendo isso", disse o chanceler brasileiro.
Patriota reuniu-se com o presidente, Mahmoud Abbas, e o premiê, Salam Fayyad, entre outros dirigentes palestinos. Um deles foi o chefe das negociações com Israel, Saeb Erekat.
Ele exortou Patriota a retomar a ambição por um papel ativo na solução do conflito que marcou o governo Lula.
"O Brasil não tem inimigos na região, porque não tenta? O que tem a perder?", disse o negociador.
O comportamento de Patriota reflete o alinhamento ideológico do governo brasileiro.
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