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Centro de Absorção para Etíopes – Mevasseret



No mês de julho de 2012, o presidente do Fundo Comunitário, Rafael Nasser visitou o centro de absorção para Etíopes – Mevasseret. Na ocasião teve a oportunidade de interagir com as famílias, em especial as crianças e idosos, que realizam trabalhos artesanais, como forma de sentirem-se mais produtivos e engajados na sociedade. 

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O mevasseret é o maior centro de absorção da Agência Judaica em Israel.Abriga por volta de 1.250 novos imigrantes da Etiópia, incluindo mais de 700 crianças, as instalações contam com 360 apartamentos.

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Tem ainda uma área especial de “tukuls”, ocas etíopes, construída pelos novos imigrantes para facilitar a transição dos recém-chegados para a sociedade moderna. 

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Além dos estudos hebraicos, os imigrantes adquirem conhecimentos gerais sobre a vida em Israel, como a introdução para o modelo de saúde, educação, sistema bancário, história e geografia do país e ainda democracia. 

As crianças recebem um tratamento ainda mais especial, participam de uma gama de atividades desenvolvidas exclusivamente para elas, a fim de garantir um desenvolvimento exitoso. Como exemplo, aulas de informática, música, artes e esportes. 

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Os imigrantes também celebram o Shabat, feriados judaicos e os jovens fazem bar-mitzvá. Também desfrutam de uma rica programação cultural, incluindo viagens a Beit Hatefutzot, YadVashem, a Grande Sinagoga de Jerusalém e ao Supremo Tribunal.

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Os imigrantes também celebram o Shabat, feriados judaicos e os jovens fazem bar-mitzvá. Também desfrutam de uma rica programação cultural, incluindo viagens a Beit Hatefutzot, YadVashem, a Grande Sinagoga de Jerusalém e ao Supremo Tribunal.

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Para a realização deste trabalho há uma grande equipe de profissionais treinados, incluindo tutores e mais de 100 voluntários, que desenvolvem uma série de programas que visam atender às necessidades destes imigrantes de todas as idades. Tudo isto, para garantir uma adaptação segura e consistente com a nova língua, cultura e estilo de vida.

Um pouco de história

Por quase 3.000 anos, os judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas e que se auto-denominam Beta Israel mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais. Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, seus ancestrais remontando ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá).

Operação Moises

Começou em 21 de novembro de 1984, envolvendo o transporte aéreo de 8000 judeus etíopes do Sudão diretamente para Israel. Milhares de Beta Israel haviam fugido a pé da Etiópia para campos de refugiados no Sudão. Estima-se que 4.000 pessoas morreram durante a caminhada. O Sudão secretamente permitiu a Israel evacuar os refugiados. A Operação Moisés parou na sexta-feira 5 de janeiro de 1985, depois que o então premiê Shimon Peres realizou uma conferência de imprensa confirmando o transporte aéreo. O Sudão encerrou o transporte aéreo logo após o discurso de Peres. Uma vez que a história veio à tona na mídia, os países árabes pressionaram o Sudão para interromper o transporte aéreo. Em conseqüência, o Presidente YaffaralNumeiry do Sudão suspendeu a operação, temeroso da reação hostil dos estados árabes. 

Operação Salomão

Em 1990, enquanto as forças rebeldes avançavam contra o ditador etíope MengistuHaileMariam (o açougueiro de Adis), foi ficando claro que os falashas seriam exterminados, a não ser que conseguissem deixar o país. No dia 23 de maio de 1991, decidiu que havia chegado a hora de convocar a Força Aérea Israelense: a Operação Salomão devia começar imediatamente. O ditador Mengistu aceitara as condições, mediante pagamento em espécie e impondo segredo absoluto.

Em maio de 1991, os falashas protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião Israelpelas Forças de Defesa do País. Trinta e cinco aviões militares e civis fizeram 41 vôos.Em um dado momento, havia 28 aviões no ar. Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado no livro de recordes Guinness.A operação durou 25 horas.

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