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Hezbollah: comandantes mortos em Damasco são "companheiros"

O líder do movimento xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, condenou o atentado cometido nesta quarta-feira em Damasco contra membros do Ministério de Defesa da Síria e classificou os mortos como "companheiros de luta". "Compartilhamos o luto com a liderança, o povo e o exército sírio; esse ataque só serve aos interesses do inimigo israelense", disse Nasrallah. 

Os rebeldes sírios realizaram nesta quarta o maior golpe contra o regime de Bashar al Assad desde o início da revolta, em março de 2011. No ataque, o ministro da Defesa e seu vice-ministro, Dawoud Rajiha e Assef Shawkat, respectivamente, foram assassinados. 

Além deles, um assistente do presidente sírio também morreu e vários responsáveis pelo regime ficaram feridos com a explosão promovida na sede da Segurança Nacional em Damasco. Nasrallah disse diante de centenas de pessoas que a "Síria é o verdadeiro apoio do Hezbollah", e que a maior parte dos mísseis que atingiram Israel durante o conflito de 2006 foram fabricados pela Síria. 

Além disso, o líder disse que após este conflito o problema para os Estados Unidos e Israel se tornou "a Síria de Bashar al Assad, porque o país se transformou nos últimos dez anos em uma verdadeira ameaça militar". "Os Estados Unidos se aproveitam das justas reivindicações por democracia e reformas para provocar a guerra porque querem destruir e dividir a Síria", denunciou. 

Segundo Nasralahh, "existe um projeto dos EUA e do ocidente para evitar que existam exércitos fortes nos países árabes, o que é feito pensando em preservar a segurança de Israel". 

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, também condenou o atentado de Damasco e o classificou como uma "ação terrorista". Após o ataque, as forças de segurança da Líbia foram reforçadas na cidade de Trípoli, que foi palco no mês passado de violentos enfrentamentos entre partidário do regime de Assad e opositores. 

Em Trípoli, nas zonas que apoiam a revolta, foram disparados fogos de artifício e tiros para o ar para celebrar a morte dos altos comandantes de Defesa sírios. É cada vez maior o temor de que a crise síria se estenda para o Líbano, país controlado durante quase três décadas por Damasco.

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