Questões de ordem geopolítica e ambientais estão fazendo mudar a
chamada rota do Caviar. Normalmente proveniente do esturjão do gênero
belga das chamadas águas frias do Mar Cáspio, esta especiaria vem em
parte sofrendo restrições ambientais pela questão reprodutiva na região,
mas mais do que isso, as imposições econômicas feitas pelas grandes potências ocidentais em relação ao Irã estão impedindo a chegada deste produto aos mercados.
Boa
parte do mundo era abastecido pelo caviar iraniano, considerado um
produto genuíno do país, rentável e da linha de alto nível de
exportação.
Mas Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra e boa parte do mercado europeu não compram mais produtos iranianos como forma de enfraquecer a economia deste país persa que não desiste de seu projeto de criação de recursos nucleares. Para não incentivar a “bomba atômica” iraniana, a estratégia é deixar o governo local sem recursos de fora.
Enquanto isso para atender o desejo de caviar pelo mundo cresce – por ironia do destino – uma produção alternativa feita no Kibutz Dan, localizado ao norte de Israel, o principal “adversário” iraniano.
Neste Kibutz, com a ajuda das conhecidas técnicas agro-agrícolas avançadas do país, foi desenvolvido um programa de piscicultura nos mananciais locais capaz de gerar correnteza e profundidade do agrado deste gênero do esturjão belga. Ali eles têm encontrado clima,ambiente e temperatura adequada de reprodução, ou seja, são esturjões belugas criados
em cativeiro, algo até então impensável.
Hoje
90% do caviar fornecido ao mundo ocidental procede destas fazendas
agrícolas de espírito socialista em Israel. Em 2012 a expectativa é
alcançar a produção de 4 toneladas de caviar, gerando receitas locais de
mais de U$ 32 milhões de dólares.
Grandes chefs de cozinha, como o francês Eric Ripert radicado nos Estados Unidos, consideram o caviar israelense o melhor do mundo na atualidade. E o interessante é que 100% da produção é exportada, pois o caviar do esturjão não é considerado “kosher”, ou seja, apropriado na supervisão rabínica para consumo de judeus.
Assim o caviar muda de origem, mas não sai das mesas da elite mundial.
Mas Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra e boa parte do mercado europeu não compram mais produtos iranianos como forma de enfraquecer a economia deste país persa que não desiste de seu projeto de criação de recursos nucleares. Para não incentivar a “bomba atômica” iraniana, a estratégia é deixar o governo local sem recursos de fora.
Enquanto isso para atender o desejo de caviar pelo mundo cresce – por ironia do destino – uma produção alternativa feita no Kibutz Dan, localizado ao norte de Israel, o principal “adversário” iraniano.
Neste Kibutz, com a ajuda das conhecidas técnicas agro-agrícolas avançadas do país, foi desenvolvido um programa de piscicultura nos mananciais locais capaz de gerar correnteza e profundidade do agrado deste gênero do esturjão belga. Ali eles têm encontrado clima,ambiente e temperatura adequada de reprodução, ou seja, são esturjões belugas criados
em cativeiro, algo até então impensável.
Grandes chefs de cozinha, como o francês Eric Ripert radicado nos Estados Unidos, consideram o caviar israelense o melhor do mundo na atualidade. E o interessante é que 100% da produção é exportada, pois o caviar do esturjão não é considerado “kosher”, ou seja, apropriado na supervisão rabínica para consumo de judeus.
Assim o caviar muda de origem, mas não sai das mesas da elite mundial.