O governo pretende se conectar com as comunidades israelenses que vivem no exterior, e ao invés de criticá-los oferece incentivos para o seu retorno, e para isso decidiu tratá-los da mesma forma que as comunidades da diáspora judaica.
Para este efeito, o Ministério da Diáspora e Diplomacia Pública divulgou um novo projeto com o nome de "Conexão", em conjunto com a Organização Sionista Mundial e a organização judaica norte-americana Heritage.
O objetivo do projeto é reforçar a identidade judaica e sionista dos israelenses e seus filhos que vivem no exterior. O projeto reconhece e respeita a decisão dos imigrantes. Ao invés de tentar mudar as suas mentes, irá ajudá-los a reforçar a sua comunidade e estreitar seus laços com Israel.
O novo projeto se concentrará nas
comunidades norte-americanas, onde a maioria dos expatriados israelenses
vive. Segundo estimativas cerca de 750.000 israelenses moram nos EUA,
dos quais 300.000 estão na Califórnia e 150.000 estão na região de Nova
York.
"O governo de Israel é responsável por
todas as comunidades judaicas do mundo", disse Yuli Edelstein que é o
Ministro da Diáspora e Diplomacia Pública. "Chegou o momento de
reconhecermos os imigrantes israelenses como uma diáspora judaica, com
as suas próprias necessidades".
O projeto visa conectar as comunidades
israelenses com Israel por meio de atividades culturais, estabelecendo
um vínculo mais forte entre a comunidade e reforçar a ligação deles com
Israel. As atividades incluem eventos e cerimônias relativas aos
feriados israelenses e os dias de recordações, grupos de jovens,
palestras, preparação para bar-mitzvahs, orientação dos pais e muito
mais. Além disso, um site dedicado e uma linha telefônica direta
oferecerão aconselhamento e orientação para os israelenses no exterior.