O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu minimizou nesta
segunda-feira a importância da decisão egípcia de rescindir o contrato
para a exportação de gás.
Segundo ele, trata-se apenas de uma mera ação empresarial.
"Nós não vemos esse corte de gás como algo originado por questões
políticas. Na realidade, é uma disputa empresarial entre a empresa
israelense e a egípcia", disse o chefe do Executivo durante um encontro
oficial, conforme foi veiculado em um comunicado.
Netanyahu afirmou sentir-se "bastante seguro" ante essa decisão porque o
país conta com "reservas de gás" suficientes para desenvolver sua
"plena independência energética, não somente do Egito mas qualquer outra
fonte, e converter Israel em um dos maiores exportadores de gás do
mundo".
O chefe do Executivo israelense fez uma referência aos poços de gás
descobertos há dois anos, entre as maiores reservas reveladas na última
década, e com exploração prevista para 2014.