Hot Widget

Type Here to Get Search Results !

Ato de Iom Hashoá

A deputada Manuela d'Ávila homenageou, em discurso registrado na Câmara dos Deputados, uma homenagem às vítimas do holocausto. 

Em seu pronunciamento, a parlamentar registrou a saudação especial que fez na manhã desta sexta-feira sobre o Ato de Iom Hashoá. 

A mensagem traduz a compreensão da deputada de que é preciso lutar todos os dias, para que episódios como Holocausto nunca mais ocorram. 

A carta abaixo foi lida na cerimônia ocorrida hoje, no Colégio Israelita, em Porto Alegre. "Bom dia aos senhores e senhoras presentes ao Ato de Iom Hashoá. Impedida de estar com os senhores em data tão importante, escrevo esta carta no intuito de prestar minha homenagem às vítimas do Holocausto. 

 A SRA. MANUELA D'ÁVILA (Bloco/PCdoB-RS. Pronuncia o seguinte discurso.) 

 - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a sessão de hoje para trazer ao conhecimento desta Casa a saudação especial que faço sobre o Ato de Iom Hashoá, em homenagem às vítimas do Holocausto. 

 Esta mensagem traduz a minha compreensão de que é preciso lutar todos os dias, para que episódios como Holocausto nunca mais ocorram. "Bom dia aos senhores e senhoras presentes ao Ato de Iom Hashoá. Impedida de estar com os senhores em data tão importante, escrevo esta carta no intuito de prestar minha homenagem às vítimas do Holocausto. 

 Há alguns anos, li uma obra muito simples, que conta o Holocausto pelos olhos de duas crianças. Bruno e Shmuel não sabem o pano de fundo histórico que o mundo vive. Não sabem os reais motivos que os colocam em lados distintos de uma cerca de um campo de concentração. Eles desconhecem por que Bruno tem roupas limpas e comida em sua mesa, enquanto Shmuel limpa os vidros usados na casa de Bruno, não tem comida e usa um "pijama listrado". 

 Por que trago essa parábola? Porque o estranhamento sentido pelas duas crianças que protagonizam a história é o estranhamento que mostra que todos somos iguais e que as diferenças, quando percebidas, provocam questionamentos. E são esses questionamentos que promovem as mudanças no mundo. Shmuel e Bruno têm, juntos e de mãos dadas, num Campo de Concentração na Polônia, o mesmo fim. 

Triste, como todas as mais 6 milhões de vítimas judias do Holocausto. O desespero que toma conta do pai de Bruno quando percebe o que aconteceu é o mesmo dos familiares dos milhões de vítimas do Holocausto. 

Se somos iguais na dor, somos iguais em direitos. Lembrar desse dia e homenagear as vítimas é reconhecer que a guerra não é caminho para a paz, que é preciso combater a intolerância e findar a toda forma de perseguição, seja política, étnica ou religiosa. Que o Ato de Iom Hashoá seja uma data para lembrarmos das vítimas do Holocausto para que nunca mais aconteça". 

Um bom dia a todos os senhores e senhores.


Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.

Top Post Ad

Below Post Ad

Ads Section