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Tecnologia Israelense Transforma Lodo Residual em Eletricidade



Pode parecer lama, mas o lodo residual – o sedimento aquoso resultante do tratamento das águas residuais e esgoto – tem vida própria. Muito mais tóxico que a lama comum, o lodo residual pode estourar o orçamento de uma cidade, já que precisa ser tratado e então descartado. Mas as coisas podem ser diferentes. Nas mãos da startup israelense Global Recycling Projects Ltd. (Ecoarrow), o lodo residual é transformado em eletricidade, ou seja, ele compensa esses gastos gerando energia de graça!

É um belo truque que a GRPL realiza com o uso de energia solar. Utilizar energia solar para gerar a energia necessária para operar o sistema lhe garante o diferencial de ser verdadeiramente ecológico, ao contrário de muitos outros projetos "verdes" (como carros elétricos) que podem produzir resultados ambientalmente eficazes, mas deixam uma pegada de carbono muito grande em função da energia que precisam para produzir esses resultados positivos.

O sistema – desenvolvido para ser construído ao lado de um depósito de lixo – baseia-se no aproveitamento de energia solar para alimentar um reator de biomassa solar, que transforma o lodo residual em gás, que alimenta as turbinas geradoras de eletricidade. Um campo de espelhos de rastreamento (conhecidos como heliostatos) direciona a radiação solar concentrada para a instalação, alimentando o reator de biomassa. Com esse sistema, os processadores de resíduos podem se livrar do lodo de maneira eficiente e fácil – evitando o seu descarte em aterros (uma proposta muito cara nos dias de hoje) – e ainda tornar essa atividade lucrativa, vendendo eletricidade às concessionários locais de serviço público.

Como se não bastasse, a GRPL tem até um modo de empurrar o lodo que não quer entrar na planta de processamento. A empresa desenvolveu um robô exclusivo – “o único de seu tipo no mundo todo”, afirma o presidente Boaz Zadik, que esteve na Watec 2011 esta semana apresentando o projeto – que atravessa manchas de lodo das quais nenhum humano, ou mesmo robôs inferiores, se aproximaria.

“Normalmente o lodo residual é tóxico, por isso sua remoção é fundamental para que uma instalação continue funcionando e não seja fechada pelas autoridades ambientais", diz Zadik. “Contudo, remover o lodo é bastante difícil e demorado.”

Mas não com o robô Predador da GRPL. “O robô tem capacidades extraordinárias de bombeamento: até 200 m3 por hora. É ativado por controle remoto permitindo que seja operado a uma distância segura da área de trabalho, assim protegendo os operadores. Recursos à prova de explosão aumentam a segurança", afirma Zadok.

Fonte: Arutz Sheva
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