
O site, que tem atraído cerca de uma centena de pessoas por semana, permite aos judeus religiosos partilhar fotos e informações pessoais que não serão visualidades pelo sexo oposto, de acordo com o jornal «The Telegraph».
O «Faceglat» foi lançado em Israel por um programador judeu de 25 anos, Yaakov Swisa, e está disponível em hebraico e em inglês.
Ao entrar na página do «Faceglat» os utilizadores têm que clicar em «homem» ou «mulher», sendo depois redirecionados para a página do seu «login».
O nome escolhido para a rede social partiu da palavra «glatt», usada em referência aos mais altos níveis de «kosher».
Para além de dividir os sexos, a rede social também bloqueia anúncios indecentes e controla o uso de palavrões e conteúdo inadequado. Qualquer internauta que quebrar as regras será bloqueado.
«As pessoas que temem a Deus e se preocupam com a educação dos seus filhos não podem tolerar os anúncios e imagens que se vêem regularmente no Facebook», disse Swisa acrescentando que conhece «pessoas que se deterioraram espiritualmente por causa de todo o tipo de conteúdo que eram introduzidos lá».
O programador não considera o «Faceglat» uma alternativa ao Facebook, mas sim «uma opção mais limpa para aqueles que já estão lá».
O Facebook recusou-se a comentar esta nova rede social.
Em 2009, foi também criada uma versão «kosher» do Google, o «Koogle», lançado em hebraica para os judeus ortodoxos.