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Netanyahu diz que Israel avalia descongelar fundos palestinos


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que está considerando liberar as receitas de impostos de direito da Palestina que Israel decidiu congelar há mais de um mês, quando a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) aceitou os palestinos como membro pleno.
Segundo o jornal israelense "Ha'aretz", Netanyahu justificou a reavaliação da medida que mantém inacessíveis US$ 200 milhões dizendo que os palestinos enfraqueceram sua posição de buscar a aceitação "unilateral" em organizações internacionais.
O premiê também disse que considera a reconciliação da ANP (Autoridade Nacional Palestina) com o Hamas somente como uma medida tática. "É uma ação simbólica, sem soluções concretas".
Um de seus funcionários citado pelo veículo defendeu que Israel não se interessa em causar o colapso da ANP e, por isso, pretende liberar os fundos de impostos.
No domingo, o premiê palestino, Salam Fayyad, informou que não conseguiriam pagar os salários de milhares de funcionários por conta das sanções econômicas impostas por Israel, que tiveram um "impacto devastador" na economia palestina.
PRESSÃO
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, havia exigido na semana passada ao primeiro-ministro israelense que transferisse os impostos e taxas alfandegárias que retém da ANP. O pedido foi reiterado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Ban relembrou que Israel é obrigada a transferir o dinheiro aos palestinos sob o termo de um acordo feito entre os dois lados do conflito, ressaltando que as tensões precisam ser amenizadas para a retomada dos diálogos pela paz.
Israel tem cerca de US$ 100 milhões da ANP, que transfere para ela todos os meses em virtude dos protocolos econômicos dos Acordos de Oslo de 1994, e que em várias ocasiões usou como ferramenta de pressão política.
O dinheiro retido é referente aos impostos e taxas de alfândegas do mês de outubro e deveriam ser transferidos à ANP no início de novembro, mas foram bloqueados em represália pela admissão da Palestina à Unesco.
ENTRADA
A Unesco admitiu no dia 31 de outubro a "Palestina como novo Estado membro", após uma votação em sua 36ª Conferência Geral da organização, em Paris, que constituiu uma primeira vitória diplomática para os palestinos em sua aspiração por se tornar um Estado soberano.
Para conceder o status de Estado-membro à Palestina, a Unesco necessitava do voto afirmativo de dois terços dos 193 países representados na votação.
A condição anterior dos palestinos era de membro observador. A solicitação de mudança de status é parte da batalha diplomática empreendida pelo povo árabe para que sejam reconhecidos como Estado, o que culminaria em sua tentativa de ingressar na ONU.
A agência é a primeira da organização em que os palestinos buscaram integração como membro total desde que o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, entrou com o pedido de assento na ONU, em 23 de setembro.
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