Ao menos cinco pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas, segundo fontes
do Magen David Adom (MDA, equivalente à Cruz Vermelha).
"A fonte dos atoa terroristas é Gaza e nós atuaremos com plena força e
determinação contra eles", disse Barak, em comunicado.
Barak disse que o "grave ato terrorista em várias localizações" mostra a
debilidade do controle egípcia sobre Sinai e o alcance das atividades dos
agentes terroristas.
O ministro viajou ao sul do país para coordenar pessoalmente as operações
na zona.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou os ataques, que ocorreram perto do
meio-dia (7h em Brasília), perto da cidade de Eilat.
O movimento palestino Hamas, que governo a faixa de Gaza não emitiu nenhuma
reação aos ataques.
ATAQUES
O primeiro ataque ocorreu quando três homens armados saíram de um carro e
dispararam contra um ônibus da companhia pública Egged, que circulava entre
Beersheva e Eilat levando em sua maioria militares que viajavam ao balneário
para passar o fim de semana.
Uma equipe militar foi enviada ao local e perseguiu os criminosos,
iniciando um tiroteio em Netafin, perto de Eilat. O Exército israelense afirmou
em comunicado que "as informações iniciais apontam que cinco pessoas ficaram
feridas no tiroteio".
Em seguida, um novo ataque armado atingiu um veículo perto da fronteira com
o Egito.
Além dos dois ataques, projéteis e foguetes antitanque foram lançados da
fronteira egípcia contra vários alvos no sul de Israel. Segundo a agência de
notícias Efe, uma bomba explodiu perto de um carro da polícia.
"Terroristas atiraram em um ônibus que ia a Eilat e atiraram um foguete
antitanque em outro veículo. No mesmo momento, uma patrulha militar foi atingida
por uma bomba", diz o Exército, em comunicado.
Os militares fecharam o acesso à cidade de Eilat, perto da fronteira com a
Jordânia e o Egito, e bloquearam o acesso às estradas 12 e 90, enquanto vários
helicópteros sobrevoam a zona para localizar os autores dos ataques.