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Stanley Fischer entra na disputa do FMI, diz TV de Israel

Imprensa de Israel diz que presidente do bc do país, Stanley Fischer, concorre à direção-geral do FMI
O presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, apresentou sua candidatura ao cargo de diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), informou ontem a TV israelense. A assessoria de Fischer teria confirmado a notícia.
Imprensa de Israel diz que presidente do bc do país, Stanley Fischer, concorre à direção-geral do FMI
Embora seja um economista mundialmente respeitado e com larga experiência no FMI, onde foi o número 2 entre 1994 e 2001, Fischer é considerado um azarão na disputa. A favorita, segundo a maioria dos especialistas, é a francesa Christine Lagarde.


Especula-se, porém, que ele poderia ser um nome de consenso em caso de impasse. O novo diretor-geral do FMI será anunciado no dia próximo dia 30.


Um dos trunfos de Fischer é o bom trânsito nos Estados Unidos, considerado o fiel da balança na escolha do chefe do FMI por ter a maior quantidade de cotas (17%) que dão direito a voto. Nascido na antiga Rodésia, atual Zâmbia, Fischer também tem cidadania americana
O governo de Barack Obama ainda não manifestou apoio a Lagarde.


Desde a demissão do francês Dominique Strauss-Kahn, no mês passado, Fischer vem sendo apontado como o preferido de economistas importantes para a chefia do FMI, entre eles o americano Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia.


Contra Fischer, 67, pesam as possíveis objeções políticas, por ser cidadão israelense, e a idade. Pelas regras do FMI, a idade máxima do gerente-geral é 65.


Fischer é considerado o principal responsável pelo bom desempenho da economia israelense, que atravessou sem grandes arranhões a crise financeira mundial. Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o crescimento econômico de Israel deve chegar a 5,4% em 2011.


A apresentação de candidaturas foi encerrada à meia-noite de sexta-feira no horário de Nova York (01h de sábado no horário de Brasília).
Até o fim da tarde de ontem, apenas as candidaturas da ministra Francesa da Economia, Christine Lagarde, e do presidente do banco central do México, Agustín Carstens, haviam sido formalizadas.


EMERGENTES


No final de maio, o jornal "Wall Street Journal" informou que Fischer cogitava apresentar sua candidatura à direção-geral do FMI. O jornal americano ouviu uma fonte ligada a Fischer, que disse que ele teria chances ao cargo se houver um impasse na votação.


A francesa Lagarde, apontada como favorita, enfrenta resistência de países emergentes que exigem o fim do acordo entre as nações desenvolvidas que garante a chefia do Fundo a um europeu e a presidência do Banco Mundial a um americano.


Mas a ausência de um candidato emergente forte até então apontava para a tendência dos emergentes também votarem em Lagarde.
Carstens é considerado um candidato muito conservador pelos emergentes com mais peso na votação do FMI. Até sexta-feira, o mexicano havia conseguido o apoio de uma dúzia de países da América Latina, entre os quais não estavam o Brasil nem a Argentina.
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