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Milhares de jovens israelenses celebram 'reunificação' de Jerusalém

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'Dia de Jerusalém' é comemorado em Israel, mas árabes marcaram manifestações contra ocupação
Jovens israelenses marcham para comemorar o 'Dia de Jerusalém' nesta segunda

JERUSALÉM - Mais de dez mil jovens israelenses procedentes de diferentes pontos do país marcharam nesta segunda-feira, 30, pelo centro de Jerusalém para comemorar a "reunificação" da cidade em 1967, quando se deu a ocupação de sua parte leste.

Os jovens, em sua maioria estudantes, participaram de um ato do "Dia de Jerusalém", data que marca a anexação da cidade, dividida até 1967. No evento representantes dos kibutzim e de prefeituras de cidades israelenses estiveram representados, segundo os organizadores do evento.

A passeata começou com um ato no Parque da Independência, no centro da cidade. Os estudantes estenderam centenas de bandeiras de Israel e gritaram frases a favor de Jerusalém como capital do Estado judeu. Na última semana o premiê Benjamin Netanyahu voltou a insistir que a cidade não será dividida, em discurso no Congresso americano.

Soldado capturado

A marcha também lembrou o soldado israelense Gilad Shalit, capturado há quase cinco anos pelo braço armado do Hamas, na fronteira com a Faixa de Gaza. O pai do militar, Noam Shalit, participou do ato e discursou diante dos presentes.

Segundo a Efe, a marcha terminou no Parque Sacher com a participação do presidente israelense, Shimon Peres, e do prefeito da cidade, Nir Barkat. 

44 anos

A passeata teve por objetivo "saudar a cidade" às vésperas do 44º aniversário da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Os israelenses comemoram a "reunificação" de Jerusalém, com a conquista da parte leste da cidade. 

Para os árabes, contudo, a data será marcada com manifestações, agendadas para o próximo domingo. Eles acusam Israel de ocupar Jerusalém leste, que eles exigem como capital de um futuro Estado palestino. 

Em meados de maio a "nakba", a "catástrofe" palestina foi marcada com manifestações ao longo das fronteiras de Israel com Síria, Líbano e Faixa de Gaza. A data marca a independência de Israel e é considerada pelos árabes como uma tragédia. Espera-se que as imagens de maio se repitam no próximo domingo.

Cerca de 450 mil israelenses judeus e 230 mil árabes vivem em Jerusalém. Embora a cidade tenha sido declarada por Israel em 1981 como sua capital "eterna e indivisível", a comunidade internacional nunca reconheceu essa anexação.

Cinco presos

Forças de segurança israelense realizaram uma ação no subúrbio de Al-Bireh, em Ramallah, e detiveram cinco palestinos, disseram à AFP funcionários de segurança palestinos. Três dos detidos são de Amrine, cidade próxima de Nablus, na Cisjordânia. Eles foram presos no restaurante onde trabalham. 

Outros dois, da mesma área, foram detidos numa casa nas proximidades, disseram as fontes. Um porta-voz israelense disse apenas que dois palestinos procurados foram presos perto de Ramallah. Soldados israelenses costumam realizar prisões em cidades da Cisjordânia, embora elas geralmente ocorram durante a noite. 

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